A HORA VESPERTINA
Na doce hora vespertina,
Me fazes menina.
Beijo-te inteiro.
Foste o prazer primeiro.
Repousas e, em tua suave respiração,
Está crescente a minha excitação.
Fagulhas alimentadas pelo vento.
Corpo em chamas e atento.
No leito morno, o teu corpo formatado
Este corpo sempre jovem e amado.
Será este meu amor, que conserva
A juventude em ti? E te preserva ?
Teu cheiro e tuas marcas ficam em mim.
Ah! Tão gostoso amar-te assim...
Nesta hora, pelo sol dourada
E, eu inteira, me sentindo amada.
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