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Artigos-->A teologia católica e a gnose protestante -- 25/04/2003 - 12:56 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os teólogos católicos crêem firmemente que as Igrejas Protestantes conduzem os pecadores ao inferno, mesmo quando sua pregação pretenda levá-los ao céu.



O argumento utilizado é o mesmo desde que a greja Romana se organizou institucionalmente: é a única fundada por Jesus Cristo, de quem recebeu autoridade para pregar o Seu Evangelho, sendo ela o meio material - o clero católico - pelo qual, e tão somente, pode ser salva uma alma. Subsidiando essa “autorização” está o papel de única detentora da autoridade para interpretar os textos sagrados - daí porque somente a Igreja Romana pode pregar o Evangelho, livre de ensinamentos errados, portanto heréticos, frutos do livre-exame das Escrituras tão defendido

pelas “seitas” protestantes.



Dizem os teólogos católicos que a salvação não é possível de forma direta (chamam-na de gnose protestante), sem que haja um intermediário humano que anuncie as boas novas da salvação. E dizem mais, somente um membro da Igreja Romana é esse legítimo intermediário; qualquer outro pregador, não estando submisso a essa Igreja, não tem autorização divina para semear a Palavra, ainda que pregue exatamente o que está revelado nas Sagradas Escrituras sobre a salvação: que

o homem foi criado por Deus para servi-Lo, honrá-Lo e amá-Lo de todo seu coração, alma e força; foi tentado por Satanás, cedeu à tentação e desobedeceu a Deus, sendo este o pecado original pelo qual decaiu da graça; Deus, na plenitude

dos tempos, enviou Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo para salvar os pecadores, sendo necessário, para isso, que se arrependam de seus pecados e

creiam em Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador.



É preciso que haja uma interpretação “oficial” para os textos bíblicos que mostram esse processo acima descrito? Onde o erro, onde a heresia?



Ao defender sua condição de única depositária da autorização divina para interpretar as Sagradas Escrituras e pregar o Evangelho, a Igreja Romana nos permite concluir que não é a pregação do

Evangelho em sua pureza que salva o homem; e é óbvio chegarmos à constatação: quem salva é a Igreja Romana.



Pelo exposto, eu questiono: sendo a Igreja de Jesus Cristo a congregação de todos aqueles que, no decurso dos tempos, foram e serão salvos exclusivamente pela graça de Deus, dentre os quais se encontram homens como Abraão, que foi

chamado por Deus sem que o instrumento desse ato tenha sido um homem - quem foi que falou de Deus, de Sua bondade e misericórdia para Abraão? Será que ele é uma prova daquilo que se chama “gnose

protestante”? - não é possível que um homem seja salvo sem que lhe seja pregado o Evangelho? E no caso daqueles a quem foi anunciado por pregadores não católicos, os protestantes que amam sinceramente a Jesus Cristo, vivem submissos aos ensinamentos bíblicos, têm no coração como máxima aspiração amar a Deus acima de todas as coisas, e quando pecam contra a santidade d’Ele se entristecem como se fossem dominados por “angústias do inferno”, para cujo perdão e posterior alívio recorrem à graça e misericórdia do Pai que diz: “Este é meu filho amado, a ele

ouvi.”, estão rumando para o inferno, porque não ouviram a pregação do evangelho pela boca de um sacerdote católico?



Por favor, srs. teólogos católicos, ao responder esses questionamentos, baseiem-se exclusivamente em textos das Sagradas Escrituras, a única regra de fé e prática. Não aceitarei argumentos cujo embasamento sejam documentos e bulas papais ou a tradição católica, visto que, em grande parte, desprezam a interpretação correta da Bíblia por

outras de inegável sutileza e engenho porém obstinadamente equivocadas.

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