São bem vistas nos noticiários atuais, principalmente nos das grandes emissoras de televisão, as informações acerca do uso do solo brasileiro no que tange à produção de alimentos e de outras formas de energia. O desmatamento da Amazónia para a plantação de capim, para a cria e recria de gado bovino e do bubalino, isso tudo tem tirado o sono de ambientalistas, alguns deles que não perdem nos fins de semana, por nada, um bom churrasco à brasileira.
A devastação de nossas matas virou notícia imperiosa, bem visitada pelos olhos dos formadores de opinião etc.
As organizações que dizem cuidar do meio ambiente - e muitas delas cuidam mesmo - têm evitado que esse desmatamento de nossas florestas tropicais aconteça de forma desastrada, Ã s cegas, descumprindo as normas estabelecidas pelo Ministério do Meio Ambiente.
Sessenta milhões de hectares das terras brasileiras estão sendo usados por nossa agricultura. Muita terra, terra muita. O etanol, uma opção nacional para nossas fontes de energia limpas e renováveis, anda aí a exigir novos espaços de terra onde a cana-de-açúcar possa ser plantada em seus sucos de esperança. Falam, os menos avisados que isso poderá levar a uma devastação ainda maior de nossas florestas. Compreende-se que isso possa ser feito usando as já degradadas florestas que estão sendo subusadas para a cria e a engorda do rebanho bovino do Norte e do Centro-Oeste. Reenquadrar o uso da terra parece ser uma alternativa aplicável e com viabilidade. Essa história de que nossa Amazónia é o pulmão do mundo deve ser crida, mas sem jamais deixar o nosso desenvolvimento agropecuário resfolegar ou perder de vez o fólego.
Ainda está conosco, em solo brasileiro, a semente da grande esperança e podemos ajudar densamente na alimentação de grande parte do planeta. Temos terras férteis, água em abundància e bastante mão-de-obra desempregada. Chegou a hora de proibir esses trabalhadores rurais sindicalizados de invadirem terras privadas e produtivas e a eles ofertar terras e crédito público, sem qualquer vinculação político-partidária. O único vínculo que esses trabalhadores devem ter é o vínculo da cidadania, sua inclusão social e a co-participação - ousada até - na responsabilidade de produzir grãos para alimentar parte da África e da Ásia. O Brasil bem que podia liderar essa produção sadia, cooperando-se aos demais países sul-americanos.
Essa meia dúzia de malucos que vivem aí gritando por mudanças indecentes, redesenhando a constituição em benefício próprio, fomentando desavenças entre outras nações, já deveriam mesmo estar se abastecendo desses alimentos produzidos em suas próprias terras e vendendo o excedente para o resto do mundo. Os exércitos ociosos dos países sul-americanos bem que deveriam estar ensinando o povo pobre a plantar, colher e vender as sobras. Doravante, para se fazer guerra, não se há de precisar mais de soldados , e sim de computadores e mísseis balísticos de alto poder de fogo.
Só há os piratas malditos assombrando a costa da parte nobre da Somália, porque a África ainda é um imenso celeiro de desigualdade social e de mau uso por nações/colónias doutros países ricos que ainda não aprenderam a desexplorar os mais fracos. Encher os cofres dos bancos da América Rica e da Europa com o dinheiro fabricado à s custas desses miseráveis não pode mais ser uma realidade. Ou socializamos essa fome mundial hoje, ou a médio prazo estaremos todos nós sentindo a mesma fome e a mesma dor que hoje apenas na África e parte da Ásia acontece.