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Humor-->CAIPIRAGENS -- 11/02/2006 - 15:42 (Roberto Stavale) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lá pelos anos mil e novecentos e antigamente, bem pra lá onde o Judas perdeu as botas, existia uma fazenda, cujos colonos, nela habitavam.
Para ir a cidade mais próxima, a cavalo levava uns três dias. A pé, uma semana!
Dois trabalhadores da fazenda se conheceram, se gostaram e, começaram a namorar.
Ele Zé, e ela Maria.
Depois de uns dois anos se casaram!
Passados mais de três anos do casório, num belo domingo em que estavam descansando na rede, começaram a dialogar:
— Maria minha princesinha. Nois si casemos, cuido de vosmice com carinho, não farta nadica de nada em casa, mas ta fartando arguma cosa,
— Que, que é Zé?
— Os fios Maria!
— É sim Zé. Eu penso muito nisso.
— Faz tempo que espero te vê gorda. Mas nada! Será o qui ta fartando?
— Porque num vamu conversar com o padre Bento lá na cidade? Disse Maria.
— Dumingo qui vem nois vamu, e passemo uns dia lá.
E, assim, o nosso casalzinho foi para a cidade.
Chegando na igreja, procuraram pelo padre, que os atendeu dando as bênçãos divinas.
Na sacristia o casal foi logo desabafando, querendo saber porque não tinham filhos.
Padre Bento espantado perguntou:
— Meus filhos, como é que vai a vida amorosa de vocês?
— Explica meió seu padre?
— Vocês não copulam?
Maria virou a cara pra parede espantada; enquanto Zé meio sem graça respondeu:
— Qui negócio é esse de cu pular?
— Deixe eu explicar melhor. Disse Padre Bento.
— Vocês não fazem amor? Não trepam? Não se acasalam?
Foi aí que a coisa piorou. O casal não sabia de nada.
Padre Bento todo bondoso e prestativo, pediu se eles queriam ver como faz filhos
— Sim seu Padre. Disse Zé todo esperançoso.
O sacana do padre pediu para Maria tirar toda roupa e ficar como nasceu.
Naquele instante Zé tirou a faca da cinta e quis matar o padre.
Depois de muita confusão e conversa mole, padre Bento convenceu o casal que tudo aquilo que ele ia ensinar — era vontade dos anjos e dos santos.
O padre trancou toda a sacristia, fechou as janelas, tirou a batina e, colocou a moça em pêlo deitada em cima da mesa com as pernas bem abertas, estendidas para o ar.
Zé só observava.
Num piscar de olhos, padre Bento introduziu seu membro vagina adentro, e começou os movimentos do coito.
Como os testículos estavam sendo espremidos contra a mesa, o padre pediu:
— Zé, segure o meu saco puxado para trás.
Meio sem jeito, mas obedecendo ao pedido do padre, pensando que fazia parte do ritual para ter filhos, Zé atendeu.
Depois de uns cinco minutos, o bom padre acabou a lição.
Pondo a batina e vendo a moça se vestir o padre foi repetindo:
— Façam isso em casa, todas as vezes que tiverem vontade. Em pouco tempo estarão com bastantes filhos.
Abençoou o casal e os mandou embora.
No caminho Zé ia perguntando:
Maria, vosmice deu uns gritos, foi di dor?
—Aí! Zé! O primeiro foi di dor, mas os outros foi de alegria! Eta coisa boa é faze fio. Chegando em casa vamu faze igualzinho o padre.
— Vamu sim Maria. Ta tudo nos miolos como ele fez.
Quando chegaram em casa a primeira coisa foi os preparativos para fazer os filhos.
A primeira foi a mesa.
Como não tinham uma mesa estreita como a da sacristia, Zé juntou uns pedaços de madeiras, martelo e pregos e, na pressa fez uma mesa mais ou menos igual.
Maria tirou a roupa colocando-se na mesma posição que o padre tinha ensinado.
Zé, já peladão, só de chegar perto da gruta do amor, teve uma ereção, que o deixou assustado.
Quando ia penetrar o pinto naquele túnel maravilhoso, Zé se lembrou do saco puxado.
Quem poderia fazer aquele serviço?
Pensou, pensou e, por fim pegou uma corda, subiu numa escada, e amarrou uma das pontas na viga de madeira do telhado da cozinha. Levou a pretensa mesa para o local e amarrou a outra ponta em seu saco. E, foi pra cima da mulher.
Nas três primeiras bombadas o raio da mesa quebrou jogando Maria no chão, enquanto o coitado do Zé ficou dependurado pelo saco.
Balançando de um lado para o outro o infeliz berrava:
— Aí... aí... num quento mais... mi acuda... socorro!
Gritava Zé para a mulher com uma faca cortar a corda para ele parar de sofrer.
Naquela confusão, Maria, num só golpe, cortou fora os testículos do Zé.
Depois de alguns anos Maria, conseguiu ter filhos. Mas, com o compadre Tião, seu padrinho de casamento.
Este outro caso de sacanagem, faz parte de outras “caipiragens”.


Mur
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