Sobre Tânia Cristina, Roriz e a Loba-guará do cerrado
Em São Paulo, no embate Martaxa Suplício x Serrote, pode-se afirmar que existem mais de cem tipos de disputas em questão, menos a disputa ideológica. Por quê? Simplesmente porque não existe, em essência, nenhuma diferença ideológica entre o Partido dos Talibãs (PT) e o PSDB, entre Marta e Serra. São ambos farinha do mesmo saco. Basta lembrar o exemplo do MST: tanto sob FHC quanto sob Lula, o movimento criminoso recebeu bilhões de reais, a fundo perdido, e não se resolve o problema do campo, apenas se incendeia cada vez mais.
Para avivar a memória de Tânia Cristina, convém lembrar, p. ex., que o verdadeiro candidato de FHC foi Lula, não Serra. FHC fez de tudo e um pouco mais para eleger Lula. Por quê? Talvez devido a algum tipo de consideração ou até de admiração pelo torneiro mecânico que, como líder sindical, foi um importante aliado de FHC durante o governo dos militares.
Para que fosse eleito, sem nenhuma margem de dúvida e sem sobressaltos, Lula foi colocado por FHC e pela Rede Globo numa redoma de vidro, para que nenhum tipo de “vírus” o afetasse do exterior. Quer dizer, nenhum escândalo envolvendo o PT pôde ser lembrado no debate insípido ancorado por Mister Bibi (Bill Bonner) na TV Globo:
- ligação do PT com terroristas das FARC (o PT é sócio das FARC no Foro de São Paulo e, segundo o deputado federal e coronel Alberto Fraga, do DF, os talibãs teriam recebido milhões de dólares daquele movimento colombiano para emplacar Lula na presidência);
- as acusações de que Lula teria recebido um cheque para comprar seu apartamento em São Bernardo do Campo (durante algum tempo, Lula morou na casa cedida por um empreiteiro);
- o escândalo Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, que se nega a descansar no cemitério enquanto não se apura os reais motivos de seu assassinato (segundo afirma o médico e irmão de Celso Daniel, tratava-se de um propinoduto para as eleições de Martaxa Suplício e Lula Boeing da Silva, o nosso presidente-voador). Etc., etc., etc.
Quanto ao Distrito Federal, nas últimas eleições houve denúncias graves, tanto contra Joaquim Roriz, governador reeleito, quanto contra Geraldo Magela, do PT. Ambos foram acusados de estarem a serviço da grilagem. Por isso, eu simplesmente anulei meu voto. Aliás, o embate à Parintins dos azuis rorizistas contra os vermelhos petistas continua: o terceiro turno ainda não acabou. Roriz, em breve, será julgado pela 35ª ou 36ª vez, já perdi até a contagem. O Partido dos Talibãs, vê-se, não tem a humildade de reconhecer a derrota.
Quanto ao deputado cassado do DF, Xavier, ele não é “deputado do Roriz”, assim como Jader Barbalho não é “deputado do Lula”. Embora tivesse sido aliado do governador, o crime de que Xavier é acusado (teria mandado matar um garoto, amante de sua ex-mulher) não pode ser credenciado a Roriz, como sugere Tânia Cristina, apenas ao próprio Xavier. É o corriqueiro embuste socialista, repetido por Tânia, querendo “socializar” ou “coletivizar” um crime que somente pode ser imputado a seu autor, a um indivíduo, a mais ninguém. O mesmo não se pode dizer de Waldomiro e do Duda “galo de rinha” Mendonça. O primeiro foi braço direito de José “Daniel” Direceu, vagando airosamente em pleno Palácio do Planalto; o segundo é o marqueteiro de Lula (e de Martaxa). Fica provado que o PT não tem problemas de consciência em conviver com a bandidagem, pois, ao que eu saiba, Duda continua no comando da mídia petista.
A propósito do caso Xavier, um fato importante foi apenas dito de passagem pelo Correio Braziliense, em uma de suas reportagens: a ex-mulher de Xavier é uma pedófila. Durante a campanha das últimas eleições, a ex-mulher de Xavier envolveu-se com um garoto de uns 16 anos, o mesmo que foi morto, segundo acusações, a mando de Xavier, além de ter-se envolvido com outros adolescentes na mesma época. Por conta dessa performance, ela era conhecida no pedaço como “papa-anjo”.
O incrível de tudo isso é que durante as investigações da morte do adolescente comido pela loba-guará do cerrado havia uma CPI investigando abusos contra crianças e adolescentes e, pelo que sei, até hoje a “papa-anjo” não foi chamada para dar explicações. Nem consta seu nome na lista dos(as) 250 pedófilos(as) feita pela CPI presidida por Patrícia Gomes, ex-mulher de Ciro Gomes. Pelo que parece, não pode haver pedófilos; as pedófilas podem agir à vontade, sem precisar dar satisfações à polícia.
Eu, se morasse em São Paulo, não faria como a Tânia Cristina, votando em Martaxa. Anularia meu voto, porque não existe nenhum tipo de embate ideológico sério no Brasil, muito menos nessa farsa encenada em São Paulo. Hoje, tudo é controlado pelas esquerdas, que querem fazer da sociedade um imenso ninho de cupins. Se até Maluf e ACM apóiam o PT, é porque há algo de muito podre nesta Zona de Macunaíma chamada Brasil.
Tô fora de qualquer projeto coletivista que venha a ser proposto para nossas cidades, nossos Estados e nosso País. Chega de embuste!
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