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Artigos-->Não me digam que estourou a paz -- 11/04/2003 - 02:46 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vem muito ao caso uma frase famosa da Mãe Coragem de Brecht:



"Não me digam que estourou a paz!"



[Bertolt Brecht, em "Mãe Coragem e seus filhos"]





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"Não foi surpresa,

mas ninguém esperava

que fosse tão fácil.

Não foi fácil,

para as crianças mortas.

Mas, assim como existe

um paraíso específico

para quem morre defendendo

o Islã, talvez haja uma

Disneylândia no céu

para as vítimas dos

bombardeios humanitários.

Quem entende essas teologias?

Eu não.



[Luís Fernando Veríssimo, Folha de São Paulo, 10/04/2003]



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"Algumas bombas norte-americanas

são tão inteligentes,

tão inteligentes,

que conseguem perceber

quais são os vilões

dessa guerra,

e mudam de lado."



[Eduardo Pereira Lustosa, de São Paulo-SP, Painel do Leitor da Folha, 10/04/2003]



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"Os deuses têm um senso de humor macabro: o presidente que não venceu a eleição vence a guerra da qual não emergem vencedores, só derrotados."



[Hélio Schwartzmann, editorialista da Folha, 10/04/2003]



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Reparo que só agora os jornais começam a mostrar fotografias de uma Bagdá capaz de nitidez e normalidade. Deixando de lado o patético das cenas retratadas, como bagdalis osculando mãos ou faces de róseos invasores americanos, chama a atenção, ao fundo, uma cidade que nunca foi como outra qualquer, mas também nunca foi tão diferente ou maligna a ponto de merecer ser destruída dessa forma tão pouco civilizada. Agora sim, com a chegada dos redentores do povo iraquiano, a cidade aparece nítida, como que ressurgindo das cinzas do regime de Saddam. Os saqueadores, os bajuladores da primeira hora, os baderneiros de sempre, parecem trazer nas expressões faciais a certeza de que, agora sim, estourou a paz, que boa parte da população mundial, equivocada que é, insiste em chamar de guerra.





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"Essa guerra não acabou, mas começou. Não foi uma guerra contra o Iraque, mas uma amostra da força global dos EUA. Estamos em plena guerra mundial."



[José Celso Martinez Corrêa, Folha de São Paulo, 10/04/2003]



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