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Artigos-->O PENSAMENTO FILOSÓFICO ENQUANTO SINÔNIMO DE COISA NENHUMA -- 04/06/2001 - 13:15 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PENSAMENTO FILOSÓFICO ENQUANTO SINÔNIMO DE COISA NENHUMA OU PORCARIA MESMO: A BUSCA PELA VERDADE





Não podemos assimilar com precisão o que em nossa mente não se define como verdade, pelo fato mesmo de estar ausente a compreensão daquilo que a manifesta ou oculta: a certeza e a dúvida.

O ser que apreende da realidade uma face cuja aparência se baseia em mera impressão, por não levar em conta outros fatores que podem macular a exata manifestação daquilo que apreende, corre o perigo de admitir como verdadeira uma realidade à qual faltam os elementos necessários, parcial ou totalmente, para como tal ser declarada e naquela condição ser estabelecida.

A mente é testemunha solitária dos conhecimentos que adquire (essa frase não é 100% original contudo serve para o propósito do texto), não tendo parceiros com os quais compartilhar suas dúvidas ou convicções. É como se a realidade tangível, por falsa, escondesse da razão sua verdadeira face, sob peles em camadas, cada qual mais espessa na medida em que aquela se aproxima do cerne essencial, da polpa verdadeira, obrigando a mente a despí-la mediante esforços grandiosos, deixando-se entrever a cada momento em uma tonalidade próxima daquela de que se reveste verdadeiramente, levando a razão a admitir que já conseguiu ultrapassar a última etapa antes do encontro desejado e final, quando o que quer mesmo é intimidar esse inimigo que se aproxima mais e mais daquilo que sua mais eficaz aliada, a aparência, parece não poder mais ocultar.

É somente quando a razão consegue vencer as enorme barreiras que se lhe opõem na busca pela verdade que esta queda-se, mostra-se sem reservas ou subterfúgidos, dando-se em banquete, servida em taças de cristal, àquele que não cansou de esperar que a plenitude da luz do sol surgisse no horizonte, mesmo quando os primeiros raios intimidaram a escuridão. A mente deseja toda a verdade, não apenas seus indícios. Quem se satisfaz com eles não pode ansiar nada além do medíocre, do mesquinho, visto que do sol não é a simples claridade que permite a vida ou a visão total dos elementos mas seus raios em plenitude.

A verdade somente satisfaz a mente quando é apreendida em toda sua extensão, e o que quer que seja apreendido, não sendo em sua plenitude, é apenas impressão, podendo vir a se mostrar totalmente ou se ocultar para sempre tanto quanto as densas núvens venham a cobrir da vista o sol ou o cara fique cego mesmo!





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