SAUDADE DA USINA QUE ME ACOLHEU
AO MEU FIEL LEITOR
Em 2002 entrei para esta Usina de Letras e me senti em casa, muito bem acolhida, dentro de um pedaço de Brasil verdadeiramente democrático. Chamava esta Usina de “Usina Porta Aberta”. Era muito gratificante estar nela.
Quando as mudanças se operaram, achei justa a cobrança de quem podia pagar. Eu não podia, mas tentei pagar por um semestre e tive que desistir. Voltei a ser uma hóspede de graça, abrindo mão apenas de algumas pequenas vantagens. Ora, isso não me diminuiu em nada. Afinal, ser pobre é crime? Merece castigo?
Agora eu percebo, surpresa, que meu nome, quando publico, não aparece mais nas páginas de referência das categorias (Artigos, Contos, Cartas... etc.), nem mesmo aparece na página inicial. Afinal isso era uma referência importante, principalmente para o leitor. E mais, parece que meu nome desapareceu completamente nas páginas que indicam publicação, mesmo as publicações anteriores.
Não sei ao que atribuir isso, não pedi explicações a ninguém. Afinal eu publico bem pouco atualmente por meus problemas de saúde. Escrever, o que é mais importante em minha vida, tem sido raro e me faz muita falta: é meu alimento, na verdade. Ser lida é importante porque me sinto dividindo o alimento com o leitor.
Só disse tudo isso para falar de uma grande alegria que me compensa e me faz feliz: mesmo não aparecendo nessas páginas tão importantes, meus fiéis leitores estão comparecendo como antes. O endereço de minhas páginas não foi esquecido. MEUS LEITORES SÃO FIÉIS! É o que me interessa.
Olympia Salete Rodrigues (a Sal dos meus amigos e Leitores)
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