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Cartas-->AO MESTRE TANAJURA, COM CARINHO -- 17/11/2001 - 18:15 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AO MESTRE TANAJURA, COM CARINHO

Dias desses, Fernando Tanajura Menezes, o mestre das letras, um dos mais criativos escritores da usina de letras, escreveu-me para elogiar um poemeto que publiquei na usina entitulado “Meu Universo” . Ora, um elogio do mestre não podia ficar sem resposta...assim nasceu mais um dos nossos colóquios, o qual, se conheço Tanajura, deverá continuar qualquer dia desses, sem aviso prévio, como é hábito dos grandes.

J.B.xavier
“Grande Tanajura!!
Eu estava mesmo com saudades de vc!!

Em tendo tempo, não sei,
responda também em rima,
sem pressa, como é a lei,
que é prá ver se tu se anima...”


F.Tanajura
amigo, já me animei
ao receber seu recado
com rima rica, de lei;
e tempo, já foi arrumado

em mim bateu a saudade
de sua correspondência
pois ela tira a maldade
deste mundo sem clemência

é guerra por todo lado
por cima, embaixo e atrás,
fico até encabulado
com esse tal de antraz

é guerrilheiro em cabul,
tanta luta vil e vã!
Será que existe mesmo
esse tal de talibã?

Pros lados de nova iorque
é terror que não se acaba
vou me embora pro oiapoque
vou construir minha taba

quero olhar para a lua
dia e noite, noite e dia
e vendo a danada nua
vou querer fazer poesia

assim, quem sabe, amigo,
vou ter tempo pra escrever!
E vou me livrar do castigo
de tanto ouvir e sofrer

de ouvir coisas tão bobas
que as pessoas apregoam
como se fossem umas lobas
sem se importar se magoam

de sofrer com tanta bomba
matando gente inocente
só que nenhuma arromba
nenhum coração inclemente

será que o mundo é assim:
um tanto fez e um tanto faz?
Quendo é que vai ter fim?
Quando é que temos paz?

Abcs
F.



J.B.Xavier

Meu amigo Tanajura,
A paz é algo interno,
E quem a acredita pura
Pode tê-la até no inferno!

No tanto fez tanto faz,
Dessa grande insanidade,
Querem que acabe em antraz
Essa nossa humanidade...

Você pergunta faceiro
Se existe o taliban,
Mas pergunto eu primeiro:
Existirá o amanhã?

Como feras enjauladas
Seguimos em retrocesos,
Distribuindo pancadas
E cultuando os excessos!

Neste universo cinzento,
De degradação e morte,
Eis o homem, virulento,
Decretando sua sorte!

E pra não ficar tristonho
Pensando nesta elegia,
Eis que refaço meu sonho
Em busca da alegria!

Vou me alojar num cantinho,
Pros lados do litoral,
E lá vou fazer meu ninho
Esquecendo todo o mal.

Levantarei sem reclamo
Caminharei na areia,
E olharei o oceano
Em busca de uma sereia!

Jogarei o meu anzol
E a isca saborosa
E curtirei esse sol
Sob a árvore frondosa!

Serei amigo do rei
Nesse cantinho do mundo,
E nos dias pensarei,
Ao invés de nos segundos!

Meu amigo Tanajura,
Ou com, ou sem taliban,
Farei dessa vida dura
O raiar de um amanhã!

Porque perigoso mesmo,
Não é da guerra o espinho,
É o coração, que a esmo,
Não encontra o seu caminho!

Abraços

J.B.Xavier

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