Eu vou contar a história
Do comedor ligeirinho
Que comia todo mundo
Mas só queria cabacinho
Era no dia do casamento
Ligeiro que só o vento
Agia rápido e sozinho.
Na cidade onde morava
Corre um boato certeiro
Toda mulher que casou
Ligeirinho comeu primeiro
Não tinha como evitar
Se alguém ia casar
Não segurava o ligeiro.
La tinha um cabra valente
Muito macho e decidido
Preparava-se pra casar
Falou logo pro atrevido
A minha você não come
Digo-te sou muito homem
Mato-te cabra enxerido.
Ligeirinho ficou quieto
Não teve constrangimento
Esperou com paciência
Até o dia do casamento
La na igreja ele estava
O noivo pra ele olhava
Sentindo certo tormento.
A casamento foi feito
Depois teve aquela festa
O noivo não desgrudava
Não queria nada na testa
Um revolver na cintura
Mantinha a noiva segura
Pois ligeirinho não presta.
No quarto na lua de mel
Mandou a noiva se despir
Ele já estava despido
Com sua arma a bramir
Quando ela tirou a calcinha
Ele tapou sua bocetinha
A outra mão botou ali.
Zunindo na sua orelha
Estava um mosquitinho
Tirou a mão pra matar
Somente um instantinho
Ao voltar teve a surpresa
Sua mão sentiu a certeza
Na Bunda do ligeirinho.