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Artigos-->PSICOGRAFIA -- 31/03/2003 - 09:09 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PSICOGRAFIA







“A Parapsicologia tem explicação para a psicografia, como tem para todos os fenômenos do espiritismo.” (Padre Edvino Augusto Friderichs, S.J.)



Foi com respeito que assisti, no dia 5 de maio de 1995, ao programa “Globo Repórter”, na Rede Globo (líder de audiências na televisão brasileira) o qual consistiu numa entrevista/homenagem a Francisco Cândido Xavier – o Chico Xavier – considerado a maior autoridade (?!) espírita do Brasil e respeitado pelos espíritas de todo o mundo.



Os convites para assistir a esta reportagem insinuavam que iriam ser feitas revelações de novas descobertas científicas no “campo espiritual”, e que comprovariam de vez, pela psicografia, a veracidade da comunicação dos espíritos dos mortos com os vivos...



Depois de assistir a tão anunciada reportagem, na íntegra, percebi que tudo não passou, mais uma vez, de sensacionalismo do mais barato. O personagem principal repetiu exaustivamente tudo o que havia já dito em outras inúmeras oportunidades, ao longo da sua carreira.



As pessoas esclarecidas, conscientes, sinceras... muito bem sabem que não poderia ser permitido a este senhor retornar à televisão para, em nome de Cristo, propagar uma suposta religião que pode desencadear sérios danos à saúde psíquica, principalmente das pessoas mais humildes, além de ser uma prática ilegal, por não passar de uma modalidade de curandeirismo.



Mas os cientistas especializados em Parapsicologia mundialmente conhecidos e respeitados, como o padre jesuíta Professor Doutor Oscar González-Quevedo, diretor do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP-Brasil), nada vêem de extraordinário neste chamado médium.



Atentemos bem para o depoimento do padre Quevedo, em matéria publicada na revista VEJA, de 28/7/1982, a respeito de Chico Xavier:



“Cientificamente, sua psicografia ocorre por um automatismo do subconsciente, o fidelíssimo gravador que retém tudo quanto se passa conosco”, afirma Quevedo. “Ele se auto-hipnotiza superficialmente, entregando-se ao subconsciente; este, por sua vez, faz o lápis correr sobre o papel”. Quevedo garante que a psicografia é obra deste mundo, “até porque por este mecanismo, já levamos uma pessoa sugestionável a psicografar Carlos Drummond de Andrade, que continua bem vivo”. (Isto é, vivo na ocasião da experiência.)



“Chico Xavier não permite que estudiosos não-espíritas o examinem. Uma única vez se submeteu a um eletroencefalograma, primeiro em estado normal e, depois, em transe.” (Ou seja, quando estava psicografando.) “O exame foi realizado pelo biógrafo Barbosa, que é psiquiatra, e nele foi detectada uma disritmia cerebral capaz de o levar a automatismos psicomotores”.



Ora, se este pretendido “intermediário do além” (respeitável como ser humano, mas errado na teoria) só permite aos espíritas que o estudem, pratica uma verdadeira ofensa à Ciência, senão também omissão e má-fé.



Portanto, quando se encerra o século XX, dizer que os espíritos de mortos se relacionam com pessoas vivas, através: da escrita, da cura, da arte-plástica, da instrumentação musical – nos centros-espíritas – transformados agora também em: hospitais-espíritas, ateliers-espíritas, conservatórios-espíritas, é uma verdadeira aberração, um violento não à ciência. Eis o mais grave, um desrespeito à inteligência humana.







Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.







Esse artigo já foi publicado em:

- “Liderança”, Araras/SP (Brasil), 30/09 a 15/10/1991;

- “Jornal de Parapsicologia”, Braga (Portugal), dezembro/1996;

- “Notícias do Oratório São Luiz”, Araras/SP (Brasil), junho/2001.

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