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cronicas-->A crise passou -- 03/05/2008 - 07:34 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A crise passou

Fazer valer idéias na marra não é bom para nenhum dos lados que as defende. A Democracia possui seus defeitos, mas, pelo menos, permite, quando é plenamente executada, que o cidadão defenda suas idéias e ideais. Graça ao seu lado bom é que, através do diálogo e do entendimento, o continente sul-americano póde atravessar sua mais recente crise, criada por uma parca minoria de seus países membros e deixa de ser, embora temporariamente, esse território de agonias que poderia carrear os malefícios para o resto do continente. O Brasil teve um importante papel como mediador dessa crise. Passou? Acho que sim!
Às vezes há um quê de crueldade e desvio na notícia que se dá ou que se quer dar. Boatos são coisas impróprias de serem repassadas. Diria que, ao invés de dizermos que em "todo boato há um fundo de verdade", deveríamos, isso sim, dizer que "em todo boato há um fundo de maldade". Muito disseram da participação do Equador e da Venezuela em defesa dos terroristas das FARC, mas pouco dessa falácia virou fatos reais. Melhor assim. Deixemos os bandidos soltos nas praças mas não prendamos jamais os inocentes por sequer um minuto.
É muito difícil administrar as emoções em um continente como o nosso onde o coração pulsa tão forte. Dói-se saber que a lei nem sempre é cumprida. A passividade diante das decisões sócio-políticas é, em tantas vezes, indesejada. Dado o caráter volátil das decisões políticas continentais, nem sempre o esperado é o que nos chega. Diria que é um continente emotivo. Apesar de ser um continente novo, descoberto e habitado há pouco tempo (não se levando em conta as civilizações Maia e Inca), as feituras das leis em nosso século parecem não representar a força da vontade das ruas, mas o interesse de lobbies até, em muitos casos, inconfessáveis.
As paragens míticas são tantas que viver nele parece, muitas vezes, ser um romance policial ou uma canção de ninar. Assim podemos viajar de Norte a Sul do continente e encontrar histórias que se imiscuem e se confundem com as estórias. Ficção ou realidade? Nem sei. A prática geopolítica das ações sociais se diversificam ,divergem. As emoções escrevem, e a realidade parece ser mais "macondiana" do que mesmo sul-americana. O surrealismo está preso ao cotidiano.
O que há de verdade mesmo é que o continente sul-americano é pacífico, embora terra de emoções. Os estardalhaços viram fumaça rapidamente, e o séquito de puxa-sacos caminha entre a admiração e a apostalagem, seguindo seus senhores. E a grande "colónia" de ontem caminha a passos lerdos, os brutos devastam as matas, os poderosos se aquartelam no protecionismo de seus próprios interesses e custamos a deixar de ser uma grande tribo mansa para virarmos a inteligência livre do Sul.
O fogo aquietou-se. Uribe, Chávez e Correa estão com suas emoções controladas. As FARC continuam a ocupar as selvas fechadas da Amazónia legal. Como uma praga elas invadem, prendem e matam inocentes. Até quando? Tomara que esteja bem próximo o seu fim! Nenhum de nós pode dizer que em nosso território elas não possam estar agindo sem maiores dificuldades. Quem nos garante?
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