Usina de Letras
Usina de Letras
149 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->LUZES DO ALÉM -- 23/03/2003 - 17:24 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“LUZES DO ALÉM”







Pergunta um leitor ao CLAP: “Sou estudante de medicina e recentemente observei um caso que não consigo compreender. Peço que me explique o fenômeno e me proporcione guia bibliográfico para pesquisá-lo. Uma criança de 2 anos exterioriza por ambos os olhos uma luz clara que sai da pálpebra inferior à altura da glândula lacrimogênea”.



No livro “As Forças Físicas da Mente”, do padre Oscar Quevedo, é amplamente tratado este fenômeno chamado fotogênese (do grego, fotós = luz, e gênesis = produção). Aí mesmo se encontrará ampla bibliografia.



O Dr. Feré tornou muito famoso um caso de fotogênese, por ele observado no Hospital de Salpetrière, durante quatro anos. Depois apresentou completa relação do caso à Sociedade de Biologia de Paris. Trata-se de uma histérica pertencente, aliás, a uma família onde abundavam os neuropatas. Sendo ainda muito jovens muitas pessoas comprovaram que os cabelos da doente, em certos momentos, desprendiam faíscas visíveis na escuridão, produzindo uma pequena crepitação elétrica. O fenômeno foi aumentando, com os anos, em intensidade e freqüência. Quando a doente tinha 24 anos, o fenômeno se fez quase permanente e muito intenso. Os cabelos tendiam a se eriçarem, rejeitando-se mutuamente. O pente, ou outro objeto que os tocasse, produzia sempre faíscas. Quando os vestidos tocavam a pele, em qualquer parte do corpo, produzia-se uma crepitação luminosa e se imantavam de tal maneira que aderiam molestamente ao corpo. As pontas dos dedos atraíam os corpos leves, como agulhas, fragmentos de papel etc. (O fenômeno de movimento de objetos sem contato aparente chama-se telecinesia).



Os fenômenos aumentavam com as emoções ou com músicas ou barulhos que excitassem a doente. Só cessavam nos dias muito úmidos e, pelo contrário, eram muito mais intensos no tempo seco. Um filho desta senhora manifestava também os mesmos fenômenos desde a idade de 8 anos.



O dinamarquês Peter Johansen, também desprendia luz, azulada, muito intensa; como o faziam, igualmente, dois irmãos seus. Essa luminosidade atraía as limalhas de ferro.



Os exemplos abundam.



Há muitos animais fosforescentes: vaga-lume, pirilampo etc. Os mares tropicais apresentam muitas vezes notável brilho fosforescente, pela presença de milhões de infusórios luminosos. São conhecidos os peixes luminosos nas profundidades dos mares. Igualmente há plantas em regiões tropicais que produzem luminosidade. Por analogia, alguns investigadores quiseram explicar a fotogênese parapsicológica pelo fósforo existente no organismo humano. Todo homem tem no seu corpo fósforo suficiente para fabricar mais de meio milhão de palitos de acender. É conhecido, em medicina, o fato de que algumas pessoas apresentam, às vezes, a urina fosforescente; outras pessoas se mostraram luminosas na escuridão pela fosforescência da transpiração.



A propósito da Sra. Monaro, tuberculosa luminosa no Hospital de Pirano, o Dr. Protti, da Universidade de Pádua, referia que “o poder irradiante de seu sangue é três vezes superior ao normal”. Provavelmente, seu estrito jejum quaresmal produziu nela um excesso de enxofre. O enxofre fez-se luminoso sob a ação das irradiações ultravioletas.



Muitos quiseram explicar a fotogênese por magnetismo ou eletricidade. Percebia-se freqüentemente odor de ozônio durante os fenômenos luminosos, o que confirmaria a natureza elétrica deste tipo de fotogênese.



Aceitamos o fato de que, em algumas ocasiões, a luminosidade se deva ao fósforo, ao enxofre existente no organismo, ao magnetismo e à eletricidade.



Mas não é só. A explicação da fotogênese é, sem mais precisões, a telergia nos seus diversos aspectos e modalidades: transformação e emissão de energia orgânica em pessoas e circunstâncias especiais.



Porque o certo é que o fenômeno somente se manifesta em grau mais notável em pessoas especiais, com especiais características neurofisiológicas ou psíquicas: um tanto anormais ou doentes.







Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.







Esse artigo já foi publicado em:

- “Tribuna do Povo”, Araras/SP (Brasil), sábado, 8/4/1995.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui