FANTASMAS NO CINEMA?!
O filme “Três Homens e um Bebê”, ficou muito famoso, não só pelos conhecidos e afamados atores, nem pela história em si, mas – admirem-se – essencialmente, por aparecer “misteriosamente”, em determinada cena, o suposto espírito de um garoto, o qual teria, quando vivo, morado na casa em que o filme fora rodado.
Essa versão foi confirmada pela própria mãe da criança, que teria reconhecido o filho na já mencionada cena.
A imprensa escrita, falada e televisada, de todo o mundo, registrou o ocorrido, que provocou na ala espiritualista enorme sensação.
Por sua vez a imprensa espírita, principalmente a do Brasil, estampou com letras garrafais em primeira página, a “prova incontestável” da comunicação de “além-túmulo” que o falecido garoto queria transmitir aos vivos, “aparecendo” logo numa cena de filme...
Ora vamos ter ao menos um pouco de senso crítico... Porque será que os espíritos dos mortos sempre “aparecem” vestidos e na forma humana dos vivos, como nesse filme? Não seria, por acaso, auto-censura de pudor do espectador espírita? Ou talvez as vestimentas já “evoluíram” a ponto de conquistar também um espírito?
Desculpe-me mais uma vez o espiritismo, deturpar, porém, é o verbo mais conjugado por ele, ao menos desde que foi codificado, ou seja, já por volta de 150 anos.
Bem! Acho que já me detive demasiado num tema tão irrisório. Todavia como muitos semelhantes meus ainda continuam confusos perante casos tais, vejo-me na obrigação de os informar sobre o que de fato acontece no espiritismo, sempre.
Foi o que confirmou, com muito acerto, o programa “FANTÁSTICO”, da Rede Globo de Televisão, decepcionando tremendamente os espiritistas, pois o suposto espírito do garoto visto na tal cena não era nada mais do que “um manequim esquecido pela direção do filme”... segundo informações dos próprios.
Mais uma vez – utilizando a sabedoria popular – foi tomada a nuvem por Juno!...
Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.
Esse artigo já foi publicado em:
- “Liderança”, Araras/SP (Brasil), 30/11/1991;
- “Jornal de Parapsicologia”, Braga (Portugal), junho/1997.
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