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cronicas-->Sem tempo (filho ao pai) * -- 13/02/2008 - 22:23 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem tempo (filho ao pai) *


Um menino com voz tímida e olhos de admiração, pergunta ao pai quando ele retorna do trabalho:


-- Pai quanto o senhor ganha por hora?


O pai, num gesto severo, responde:


-- Escute, meu filho, isso nem a sua mãe sabe. Não me amole, estou cansado!


Entretanto, o filho insiste:


-- Mas... papai, por favor... diga-me quanto o senhor ganha por hora.


O pai, menos agressivo, calcula:


-- Três reais por hora.


-- Então, papai, o senhor poderia emprestar-me um real?


O pai cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, esbraveja:


Ah, sim, era essa a sua razão de tentar saber quanto eu ganho? Menino aproveitador não me perturbe mais e vá dormir.


Já era tarde da noite quando o pai começa a pensar no que havia acontecido e sente-se culpado. Talvez (quem sabe?) o filho precisasse comprar algo.


Querendo descarregar a sua consciência, foi até o quarto e, em voz baixa e mais serena, indaga:


Está acordado, meu filho?


-- Sim, papai. Afirmou meio sonolento.


-- Deixo-lhe, em cima da mesa de cabeceira, um real que me pediu.


-- Muito grato, papai. Disse o filho, que se levanta e retira mais R$ 2,00 do bolso da calça que estava no guarda-roupas.


-- agora já completei, papai! Trenho três reais.


-- O senhor poderia vender-me uma hora do seu tempo?


_______
(*) Brasília, DF, 13/02/2008, SOE/CEGAD.

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