Que saudade que tenho
De te sentir aqui do meu lado
Agarradinho e apaixonado
Abraçando-me e beijando-me
Só do jeito que tu sabes
Quando de loucura me invades....
Que saudade que tenho
De em teu corpo me enroscar
Sentir tua respiração ofegante
O volume de teu membro pulsante
Que deixa-me de paixão febril
Somente por ti
Meu Homem viril....
Que saudade que tenho
De me sentir tua amante
Morrendo por teu amor vibrante
Pois sem ti não sou nada
Não passo de uma alma penada
Que perdida de amor
Neste frio mundo está
Sem saber onde irá parar....
Que saudade que tenho
De voltar tempos atrás
Reviver nossas loucuras
Que de prazer nos faziam retorcer
Quando nos encontrávamos
E doidas diabruras praticávamos
Éramos como dois ensandecidos
Pela luxúria dos sexos envolvidos
Não queríamos saber do lugar
Nem da hora para acontecer
Quando podíamos fazer
Nossos corpos em delírios
Se fartarem até arrefecer....
Era um prazer pagão
Que nos levava à total alucinação
Amávamos a profanação
Dos doidos atos que fazíamos
Sem saber onde nos levaria
O fogo latente que à ambos consumia....
Que saudade que tenho
De sentir tua boca gostosa
Beijando, lambendo e sugando
Lângüida minha vulva
Em ti eu toda esfregando....
Meu corpo não tinha segredos
Em nosso ato não havia rotina
Que em geral nos casais predomina
Era um amar desregrado e sem tréguas
Nos fazendo despudorados
Em nossas insanas entregas....
Que saudade que tenho
De te deixar quase desfalecido
Pelo meu intenso sugar exaurido
Dos jatos que em profusão
De teu membro jorravam
Em meu rosto, cabelos e boca
Tudo se colava como em desafio
Tais quais espumas fossem das ondas
De meu lindo mar bravio....
Que saudade que tenho
De minha boca louca
Passeando em teus cantos
Lambendo e sugando
Os mais proibidos recantos
Sem nos sentirmos culpados
Pelas loucuras que para outros
Seriam consideradas pecados....
Que saudade que tenho
De teus dedos quentes me explorando
Sem querer eu já estava gozando
E tu com meu mel te fartando....
Que saudade que tenho
Das loucas cavalgadas
Quando em meu Alazão montava
E até aos Céus ele me levava
Eu o chicoteava com prazer
Só para vê-lo sofrer
Depois de muito pínotear
O safado me jogava ao chão
Era chegada à hora
De eu ver Estrelas então....
Aos gritos e urros indecentes
Ele me cobria plena e totalmente
Ambos ficávamos de prazer dementes
Caindo lado à lado, pelo suor reluzentes
Para logo recomeçarmos tudo novamente.....
AHHhHhhh, que saudade que tenho!....
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