Às vezes, cruzo com o poeta pelos corredores.
Apressados, comentamos sobre os tempos e contratempos do usina , a faina diária [gostaram?], o afã [boa também!], o quefazer [posso?] de usineiros das letras em sua labuta [sem rima!] diária, em sua luta vã [essa é das boas; valeu, Drummond!].
Numa dessas, parece que foi ontem [e foi, foi ontem mesmo], achei de lhe dirigir a pergunta que dá título a um texto ontem publicado: "E quem conta um miniconto?". Fi-lo, por que qui-lo, como se enquete fosse. E ele, talvez pensando em mais uma pegadinha, charada, querendo e não querendo responder, no seu é-isso-aí habitual, pegou bem na veia, com uma resposta, digamos, da lata [para usar uma gíria antiga]: "Quem conta um miniconto... O que? Aumenta um miniponto?" |