GRAÇA DA PRAIA DAS FLECHAS
Angústia que alucina, ao meu corpo domina, esta ânsia de amar, contigo sonhar...
Delírios tão loucos, duraram tão pouco...
Como balas de chumbo, fizeram em meu ser, feridas que sangram, deixando-me à chorar, com a alma a vaguear...
Amor indecente, me deixa doente, quando à mente invade, sem fazer alarde, o desejo alucinante, te quero meu amante, te ter novamente, entre minhas coxas ardentes, fazendo amor, com todo furor...
Estou ensandecida, com os seios doídos, de vontade de ter tua boca, à sugá-los qual louco, deixando-me em ardor na busca de teu amor...
Teu corpo quente,cheio de malícia, à espera de minhas safadas carícias, que te faziam freneticamente tremer, à ponto de chegares a me dizer,que eu era o verdadeiro fruto do teu prazer...
Te deixava exaurido, insano e aturdido,quando com minha boca voraz, te lambia todinho, desde à frente até nos seus proibidos recantos atrás...
Era uma luxúria fascinante, teu corpo pelo suor brilhante, quando eu com minha língua pela saliva molhada, em todos teus recantos entrava...
Urravas sem parar, querendo meus cabelos puxar, mas eu me torcia feito serpente, ía te deixando cada vez mais demente...
Era um coito de homem e mulher que se queriam,em delírios se esvaíam e pelas paredes subiam, a sensualidade que nos atacava era forte, não importava a sorte, que teríamos que enfrentar, depois da noite inteira grudados em doces seivas, que eram nossos alimentos, sabíamos que nos esperava o crucial tormento de termos que partir e cada qual para seu lado ir...
Corpos lambuzados, pelos manjares dos deuses adocicados, que nos faziam cada vez mais um pelo outro tarados, lambedo-nos como dois gatos no cio, esperando de novo para reacender nossos pavios...
Que paixão mais louca, quando com tua espada em riste, qual um fogoso lutador, penetravas em meu ninho de amor, num entra e sai constante, quadris grudavam-se bamboleantes, o ritmo acelerando, às nuvens nos elevando, nós víamos até estrelas e juntos palavras indecentes gritávamos, quando em convulsões, nossos gozos abundantemente jorravam, dois corpos ardentes que UNO se tornavam...
Ahh, Amor, eu vou morrer pensando em nosso delirante furor, em minha vagina ensandecida, que não quer jamais ser por ti esquecida...
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