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Teses_Monologos-->[Citações] -- 03/02/2004 - 01:32 (Darlan Zurc) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Última atualização: 7-10-2003.
Nº. de textos: 1.
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I

Brasil Colônia: um olhar diferente

SILVANA NERI DOS SANTOS


O Brasil Colônia na maioria dos seus estudos recebeu um olhar de macro-história, um olhar de aspectos econômicos, um olhar que partia do externo para entender o interno. Com a obra de L. [Laura] de Mello e Souza, “O Diabo e a Terra de Santa Cruz”, o Brasil Colônia parece ter vislumbrado um olhar interior, de micro-história, não no sentido restrito da palavra, mas no sentido de estar relacionado ao macro de forma autônoma, não apenas dependente.

(...)

Bom, “O Diabo e a Terra de Santa Cruz” reafirmando a trajetória historiográfica assentou-se à pesquisa documental, nas visitações, devassas eclesiásticas e processos de réus brasileiros existentes no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. E como foi citado anteriormente, [o livro] “trata da feitiçaria, das práticas mágicas e da religiosidade popular no Brasil colonial dos séculos XVI, XVII e XVIII, abarcando as regiões da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Grão-Pará, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro” (SOUZA, p. 18).

(...)

L. de Mello e Souza mostra em sua obra uma variedade de leituras a exemplo de [Gilberto] Freyre, o qual, em sua análise sobre a colônia, “insere na sua explicação aquilo que denomina catolicismo de família... relegando as manifestações indígenas à mata sombria, e as africanas à insalubridade da senzala...” (idem, p. 87), aqui não fazendo uma crítica ao autor [Freyre], mas em outra oportunidade critica-o dizendo que o mesmo se ateve às manifestações culturais da elite; e a exemplo de [Michel] Foucault, que na terceira parte [segundo Darlan Zurc] “vemos mais nitidamente as acepções foucaultianas acerca da sexualidade e sobre o discurso e suas relações sociais — onde a autora detalha, por meio de diversos documentos eclesiásticos, o que ela chama de ‘discursos imbricados’ entre os inquiridos e a Mesa de Visitação — e completa fazendo uma espécie de micro-história de personagens importantes (acusadas de praticarem feitiçarias ou outros ritos não-cristãos)” (*).

(...)


______________________________
(*) ZURC, Darlan. “Da colonial imaginação brasilo-dantesca”. Texto inédito. Feira de Santana, 1999.



Silvana Neri dos Santos é licenciada em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia.


Nota de D.Z. (30-7-2003): O texto acima, de novembro de 2000, é uma resenha acadêmica do livro “O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial” (São Paulo: Companhia das Letras, 1ª. ed. 1986, 396 pp.), da historiadora Laura de Mello e Souza, filha do crítico Antonio Candido. O meu texto, por outro lado, que Silvana Santos cita, está sendo inteiramente modificado e, por enquanto, não se encontra pronto.





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