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Poesias-->DIAS CONTADOS -- 22/06/2001 - 10:31 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Solidão e tédio, tédio e solidão

Oco e esvaziado, esvaziado e oco

Desaparecer e ficar, ficar e desaparecer

Sensação estranha, estranha sensação

O relógio da vida, a vida num relógio

Tic-tac tic-tac Tic-tac tic-tac

Quanto faltará para ele parar?



Amigos que me escaparam

Familiares que se afastaram

De todos agora sinto falta

Tic-tac tic-tac Tic-tac tic-tac

Quanto faltará para ele parar?



E os que partiram para sempre

Sem um último e derradeiro olhar

Será que os voltarei a encontrar?

São os únicos cuja imagem guardo

Como se tivessem estado sempre a meu lado

Tic-tac tic-tac Tic-tac tic-tac

Quanto faltará para ele parar?



Não me preparei para a solidão

E cada vez me sinto mais só

Tic-tac tic-tac Tic-tac tic-tac

Quanto faltará para ele parar?



Quando deixará ele de contar os dias

Desta caminhada sem regresso

Tic-tac tic-tac Tic-tac tic-tac

Sinto que ele está quase a parar!

Relógio da vida, único que não se pode atrasar

Tic-tac tic–tac Tic-tac tic-tac

Tragam uma velha corda para me enforcar!

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