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Artigos-->Filósofo e transformador do mundo -- 10/03/2003 - 10:02 (Carlos Luiz de Jesus Pompe) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dia 14 de março registra o 120º aniversário da morte de Karl Marx, cientista social, historiador e revolucionário comunista. Talvez nunca um filósofo tenha influenciado tanto a sociedade: partidos políticos foram fundados valendo-se de seu instrumental teórico. Revoluções foram realizadas apoiando-se em algumas de suas indicações. Suas idéias sociais, econômicas e políticas influenciaram — e continuam influenciando — pensadores, ativistas políticos e artistas. Marx e Engels foram os elaboradores, no século 19, da teoria e da tática do socialismo e do comunismo.

Além de Friedrich Engels, seu amigo e contemporâneo, o principal continuador de sua obra foi Vladimir Ilitch Ulianov, Lenin — tão identificado com suas idéias que seu pseudônimo foi juntado ao nome de Marx na designação da doutrina: marxismo-leninismo. E assim sua teoria é citada, por exemplo, na Constituição da China, cuja última alteração ocorreu em 15 de março de 1999: "Sob a égide do Partido Comunista da China e a inspiração do marxismo-leninismo, do pensamento Mao Tsetung e da Teoria de Deng Xiaoping, o povo chinês de todas as nacionalidades continuará a aderir à ditadura democrático-popular e a seguir a via socialista, a persistir na reforma e abertura, a melhorar constantemente as instituições socialistas, a desenvolver a economia de mercado socialista e a democracia socialista, a fortalecer a legalidade socialista e a trabalhar, arduamente e com toda independência, para a modernização da indústria, da agricultura, da defesa nacional e da ciência e da tecnologia, a fim de transformar a China num país socialista, rico e forte, democrático e cultural."



Filosofia da práxis



A concepção materialista da história, elaborada por Marx, considera que é na praxe (ação que permite ao ser humano construir a si mesmo e atuar no mundo) "que o ser humano tem de comprovar a verdade, isto é, a realidade e o poder, o caráter terreno do seu pensamento". Esta concepção é a base para seu pequeno livro escrito em parceria com Engels, o Manifesto Comunista, publicado em 1848. Após uma breve análise da história da sociedade, das classes sociais e de algumas organizações políticas européias existentes na época da publicação, os autores finalizam o texto com uma conclamação até hoje repetida em todos os continentes: "Proletários de todo o mundo, uni-vos!"

"Esta obra expõe, com uma clareza e um vigor geniais, a nova concepção do mundo, o materialismo conseqüente aplicado também ao domínio da vida social, a dialética como a doutrina mais vasta e mais profunda do desenvolvimento, a teoria da luta de classes e do papel revolucionário histórico universal do proletariado, criador de uma sociedade nova, a sociedade comunista", escreveu Lenin. Suas poucas páginas são excelente introdução para o pensamento de Karl Marx.

Em 1857-8, Marx redigiu um esboço de 800 páginas para uma obra analisando o capital, a propriedade agrária, o trabalho assalariado, o estado, o comércio exterior e o mercado mundial. Em 1859 publicou, com base nesse material, Contribuição para a Crítica da Economia Política. No início da década de 1860, Marx escreveu os três grossos volumes das Teorias da Mais-Valia, examinando as reflexões de seus antecessores sobre a economia política, particularmente Adam Smith e David Ricardo, publicado postumamente. Só em 1867 publicou o primeiro livro de O Capital. Nele, apresentou sua teoria do valor do trabalho e suas concepções da mais-valia e da exploração capitalista. Marx trabalhou pelo resto de seus dias no segundo e terceiro livros de O Capital, que foram finalizados e publicados postumamente por Engels. Sua obra revolucionou a ciência da economia política.

A natureza dialética da sua abordagem da sociedade dá ao pensamento um caráter experimental e aberto. A ênfase que atribuiu ao fator econômico na sociedade e sua análise das classes sociais tiveram, ambas, enorme influência sobre a história e a sociologia.

Em seu túmulo, no cemitério de Highgate, em Londres, abaixo do chamamento à unidade dos trabalhadores, consta uma outra consigna, adotada como lema pelos marxistas: a sua 11ª tese sobre Feuerbach — "Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo".



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