A Rosa de Exupéry
O amor da vida de Saint-Exupéry, Consuelo, era uma mulher frágil, quando menina encantava a todos pela sua inteligência. Seu pai em 1930 era uns dos reis do café. Ela tinha tudo que o dinheiro podia comprar.
Disse que um dia teria vestidos de ouro e prata, anéis e colares de pedras deslumbrantes.
Casou-se primeiramente com um mexicano, ficou viúva aos 22 anos.
Em Paris conheceu, num baile de máscaras, o homem que poderia ser seu príncipe encantado. Enrique Gomez Carillo, cónsul e escritor guatemalteco, era um homem influente e milionário. Casaram e viveram em uma suntuosa vila à beira-mar, em Nice, na Riviera Francesa. Porém ele também morre rapidamente, fica novamente viúva aos 27 anos com uma imensa fortuna.Torna-se uma mulher independente, muito liberal, fumava, dirigia carros luxuosos, viajou pelo mundo. Recebeu o apelido de "condessa de mentirinha".
E consuelo foi a mulher pela qual Saint-Exupéry se apaixonou à primeira vista.Tonio(como era chamado na intimidade) a pediu em casamento no mesmo dia em que se conheceram em Buenos Aires. Tonio, com quase dois metros de altura, no início não era famoso como escritor, mas, já era conhecido por suas audácias e suas aventuras como aviador. Era um homem de temperamento boêmio, um jeito de garotão, e ainda sabia tocar piano.E essas qualidades criavam em torno de si um charme irresistivelmente sedutor.
Conta-se que possivelmente Consuelo era a rosa de "O Pequeno Príncipe". Porém ficou desiludida quando entendeu que isso jamais ficaria evidente. Pois nada é mais pessoal para um artista do que sua criação.
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Andre Luis Aquino
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