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Cronicas-->AMO VOCÊ, AQUANDO O TRANSFORMO EM OUTRO E SOU A OUTRA PARA -- 01/10/2007 - 02:10 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


AMO VOCÊ, QUANDO O TRANSFORMO EM OUTRO E
SOU A OUTRA PARA VOCÊ

Por Vera Linden


Como anda este nosso dito amor??!! Tão banalizado e pouco valorizado. Com enfeites superficiais e falsa e ruim maquiagem. Parece, que nossos cronistas só ficam nas superfícies de todos os assuntos e quando é o propalado: AMOR...então a coisa degenera prá valer. É...não dá para botoxiar a alma, não tem lipo que melhore. A alma é a alma e deu. O velho Pessoa tinha a maior razão, quando a alma não é pequena a VIDA vale a pena. Mas, tristemente, andamos numa época de pequenez das mais rotundas. Como escreve o Coimbra, cruzcredo. Mas, perseverante nata e esperançosa contumaz, acredito firme que a coisa vai mudar, vamos evoluir. Haverá lugar para a alma e não para a lama. Olha é só trocar as duas primeiras letrinhas. Brincadeiras bobas à parte. Nada no AMOR, nunquinha será lama. Esta tal de "vida a dois" que é regida pelo maestro AMOR é mesmo um campo minado, mas rico e desafiador. Vale, pois, o engenho humano, a audácia, a criatividade, uma fabulosa imaginação. Arregaçar as mangas e ir firme prá peleia. O que não pode haver nunquinha, é a mesmice, a estagnação e a apatia. Conheço um casal, casados há 35 anos e, os dois são um "Tratado Prático Sobre o Casamento". Nunca vi nada igual.Confesso, que às vezes até acho-os malucos e bizarros. Mas, já aprendi um montão de coisas. Olha o que presenciei no super-mercado (discretamente), dia destes: Ela verificando uma mercadoria e ele veio e colou nela. Bem até aí tudo bem, agora leia o diálogo, que ouvi pasmada:



Ela: "- Se o senhor ama a vida e o que tem no meio das pernas, vai saindo, já!"

Ele: "- A senhora é daqui mesmo da cidade?"

Ela: "- O senhor não é nada original! De onde tira tanta cafonice ?

Vê se melhora e então me procura de novo."



Bem, o super tem uma floricultura e um sistema de som, que quase sempre toca música gauchesca. Uma bela voz masculina anuciou que: Para a bela senhora de abrigo azul e echarpe rosa, na caixa 5 havia um ramalhete de rosas vermelhas e em seguida ouviu-se, "My Love" dos Beatles, a canção predileta da dita dama, além de suas compras pagas, é lógico. E isto aí é café pequeno. Tem muito mais. Já presenciei "barracos" brigas em público. Assim como, declarações de amor, também públicas. Quanto brigam é de arrasar quarteirão. Já se separaram algumas vezes, mas voltam sempre um para o outro. Algumas vezes, tiram férias de um mês, um do outro...mas só resistem no máximo a uma semana de distància. Ela tem 63 e ele parece que 67 anos. Em uma festa em que todos haviam bebido um pouco além da conta, começaram os "jogos da verdade". Quem tomava viagra para encarar a patroa ou a filial? Quais os hormónios, que as damas ingeriam? Os dois estão muito bem, fisicamente. Nunca falaram em doenças, exames ou médicos.Ele fez uma bela declaração de amor , dizendo que ELA que era o "viagra" dele.. E, ela respondeu dizendo, que ele era o hormónio injetável dela. Eles têm uma pele e uma disposição de viver, que: Aleluiiiiiaaaa!! Parece que separar, divorciar sem lutar e investir é o grande hit, a grande moda! Variar de parceiro(a), trocar e assim vai. E onde fica o preservar? E o inovar e usar a imaginação, como o casal, que conheço? Será que não há mais fibra nas pessoas? Tudo é virtualmente, sem compromisso ? Sem se aprofundar em nada ? Só na superfície ? Não há mais o desafio estimulante? Ninguém quer mais se comprometer de verdade?

Há muitas perguntas, dúvidas, polêmicas...mas não está aí

a beleza de tudo? Não é nada pequeno, monótono ou

tedioso. É assim, que agente gosta, bem dinàmico.

Em setembro de 2007
São leopoldo, RS














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