Canta o coração*
A quem há muito me esqueceu!
Formosa donzela,
Me invade o pensar;
Vem correndo amar
Nesta noite bela.
E olha da janela:
Beija a lua o mar
Que está a estrondar
Sempre em sentilena.
Vem, minha mulata,
Ouve meu violão
Neste luar de prata.
Tempo de ilusão
E de serenata:
Canta o coração.
* Brasília, DF, 11/08/2003.
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