Com vocês, o U-zine (20). Ainda queria incluir mais algumas intevenções, mas o quadro está meio fraco nesta madrugada. Só dá link. Por falar nisso, passou aquele sarampão das letrinhas coloridas ou em movimento, não é mesmo? Como diz o Millôr Fernandes, "moda é tudo o que sai de moda". Ou então, como diz aquele ditado: "não há mal que sempre dure".
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Há sempre um chapeuzinho surrado para uma cabecinha de purungo doente ostentar. Existe a ejaculação precoce também no campo das idéias. Mingão, entre Abel e Caim, um nome começando por B (Millôr/Uilcon).
[Nem Millôr e nem Uilcon sabem sobre o sexo da criatura.]
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"Não tentem me entender nessa madrugada", alerta Vanessa Zéfiro em "Porra, sangue, pus e outras excrescências 1 - Vanessa", ela, que sempre esteve entre os melhores prosadores do site.
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Alguém atento ao mundo e à letra impressa (livros também são ótimos), capaz de uma reflexão engajada no melhor sentido do termo, longe da simiesca repetição do blablablá dos releases? Leiam CARLOS POMPE.
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Mingão, arrisco traduzir "releases", oswaldianamente, como "comprimidos minutos de pensamento único". Indicados para quem tem preguiça mental e/ou debilidade de caráter, aliados a "pobremas de linguagem".
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O "Discípulo de Zaratrusta" só pode ser "truta" daquele outro do "Also sprach..."! Mesmo deplorando o anonimato, fico atento aos pseudônimos, que são, normalmente, os únicos lampejos a emanar de certas entidades.
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A título de exemplo: AIRAM, que de qualquer modo anagramatiza MARIA [como os biscoitos AILIRAM fazem com MARÍLIA], e Pafúncio Salézio Tenório Urlândio, que bem caberia num soneto desses aí.
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Para reler: "O mais sexy dos homens vivos", de Martin Kilian (Kilians Kolumne: SPIEGEL online, 03/01/2002). Ao fazer nova revisão, vejo quão falíveis acabam sendo os meus denodados revisores.
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Certamente, Mingão! E estaríamos de volta a Oswald: "comprimidos minutos de poesia". O jornalismo, como a vida, precisa voltar a ser imprevisível.
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Dileto Pafúncio Urlândio, às vezes o soneto é bem melhor do que a emenda! Mas, vamos seguir "No encalço de uma lenda: Robert Walser", que, sem confundir aios com bugaios , acabo de publicar em ensaios .
[Em redação , o mesmo texto começa uma série chamada "No encalço de uma lenda". Não sei se é bem isso, mas suponho que haja leitores para cada secção específica do site.]
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Tico e Teco batem cabeça. O resultado é isso aí: "estapafúrgios piques de jornalista" & a avassaladora catadupa de vocábulos tipo "neurôneo". O acento em "tú" me faz lembrar Anísio Silva dando a deixa às virgens: "Tu, somente tu...".
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"Botapafuncionar" foi demais, Simostral! Valeu mesmo!
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Nem deu tempo. Taí, isso é pra gente ver que uma vírgula não é nada diante de um sujeito inexistente.
[Depois de ter inserido uma errata, súbito o quadro me aparece totalmente limpo. E nem é tão difícil saber quem fez a limpeza.]
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Weiter geht es! Weiter geht es! Zum Glück, mein lieber Simon Strahl!
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Mein sehr geehrter lieber Simon Strahl, ich freue mich auch sehr! Gut, dass es Dich gibt!
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Sem querer ser zombeteiro: "trânsguga"?
[Esse provocou um abalo sísmico de proporções gigantescas. Uau! E reedições em cascata desses textos que erram em quase todos os erros que apontam nos meus textos.]
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Em vez de festejar e respeitar a liberdade que a todos nos contempla ("os textos não passam pelo crivo de ninguém"), o que supõe não apenas respeito, mas tolerância, há quem sonhe com intervenções autoritárias. Então tá!
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Clama por intervenção da autoridade, mas, complexado, insiste em cobrar comportamentos hierárquicos, agredindo pateticamente alguém que julga ser uma autoridade. Um caso complicado. Falta de colo talvez.
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Não é de hoje que o uso do meu nome amealha leitores para textos inclassificáveis. Que fixação! Lembra aquela música do Chico Buarque: "te adorando pelo avesso". Em todo caso, tenho aqui sal grosso ao lado do teclado.
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Leitor amigo ou inimigo, acabo de publicar: "MAMÃE, EU NÃO SOU A SANDY!" [Só não me garanto muito na pontuação, tá ligado? Mesmo sendo "professor", sabe como? Quanto ao tema, não posso adiantar nada, viu! Confiram.]
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Leitura indispensável: "Mais uma vez às trincheiras", de CARLOS POMPE.
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Ante a afirmação de que "O Espiritismo é uma doutrina que melhor segue e vive o Cristianismo hoje em dia [...]", quisera perguntar: 1) Se antes não era assim, por quê? 2) No futuro pode vir a ser diferente?
[Já que o assunto era o Espiritismo, achei que entraria em pauta a questão da qualidade literária da maior parte dos textos psicografados. Por que a predileção por parnasianos, por exemplo?]
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Impressiona esta frase: "Impressionante a semelhança de estilo entre Lúcio de Pedro Antunes". De arrepiar! |
