Teu misterio
O que guardas
como algo que não sei
porque escondes
porque dói em ti
silencioso
isso que te faz
sempre inteiro
e nunca contas
nem devolves
nem emprestas
essa entranha tua
ancestral e latente
que assoma às vezes
repentina
nas pupilas
só eu vejo e me domina
nunca pego
e é teu selo
teu pedaço de metal
ímã cego
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