“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão” (Deuteronômio,5: 11).
Para ilustrar o rigor hebreu, o simples uso do nome de Javé de forma banal seria motivo para acender a ira do “bom” Deus.
Aqui já encontramos um problema de classificação dos mandamentos. Para os Católicos, este é o segundo mandamento; para os adventistas, é o terceiro.
Os adventistas consideram o conteúdo do versículo 7 como o primeiro mandamento, e o dos versículos 8 a 10 como o segundo. Entretanto, ter outros deuses não é coisa diferente de fazer imagens de seres vivos, ou mesmos dos astros, e adorá-los. Parece aqui que os católicos têm razão. Mas não é tão simples quando chegarmos ao último dos mandamentos. Fica mais artificial do que aqui. E não poderíamos considerar apenas nove mandamentos, porque todas as referências são a dez.
Esse mandamento mostra um deus implacável, que não perdoa quem busca outro deus. Como para os hebreus todos os outros povos estavam excluídos do favor divino, todos os outros deuses também deveriam ser banidos como obras das mãos dos homens.
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