Eu tinha um passarinho que comia todas as manhãs no meu prato, cuscuz com leite e depois voava, livre, como deve ser a natureza. Me preocupava, mas recebida a incerteza do amanhã, sem gaiolas era meu no vento com suas asas a ganhar rumo novo. Sempre voltava, pois o trajeto do ser amigo, nunca era esquecido. Amigo, o coração sente. Um dia ele não voltou mais😭😭😭 e deixou -me na incerteza do amanhã que ele sempre viveu. Assim é a vida: ora um sopro, ora um retorno, ora um abraço, ora um adeus.
Ao meu amigo que a natureza me presenteou, meu até breve.
Marcos Palmeira
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