Não serei verdadeiro
em hipótese alguma
Preservando, assim,
toda a sanidade
Que entraria em
colapso com a verdade
De que no que nos
ensinam não há nenhuma
Poderia oferecer a
liberdade
Que o conhecimento
sobre o mundo traria
Mas, ao fazê-lo,
também ensinaria
Que só é livre quem
abraçar a insanidade
Pois só ao insano é
concedido o dom
De se recusar a
abraçar a esperança
Que vive em função do
desespero
Eles conhecerão toda
glória
Desapegados da
recompensa e do ônus
Como os mais puros
guerreiros.
22 de fevereiro de
2019
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