Usina de Letras
Usina de Letras
294 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62174 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50578)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Catedral de Notre-Dame -- 16/04/2019 - 10:39 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Fogo na Catedral de Notre-Dame

E a catedral não era só companhia para ele, era o universo” – Victor Hugo, O Corcunda de Notre-Dame.

“As convicções isoladas, fortes como sejam, não podem fazer uma revolução nas artes”. – Eugene Viollet Le-Duc.

 

Aqui onde já foi o templo de Júpiter, Greco-romano,

Deus dos raios e da justiça,

Onde os celtas dançaram ébrios aos espíritos sobre-humanos,

Em que Jacques Molay, por injustiça,

Foi condenado à fogueira, o líder dos templários....

Aqui onde revolucionários derreteram os sinos

Para produzir canhões para a guerra e mercenários

Roubaram-lhe vitrais sibelinos...

Aqui, onde a Comuna de Paris tentou o incêndio,

Em 1871, que não se esqueça,

Onde também Napoleão, em vilipêndio,

Colocou a coroa à própria cabeça,

 Abandonada durante a revolução francesa,

Serviu a Catedral de depósito de alimentos,

Não deixou de ter presteza,

Pois que a fé é o alimento da alma, seu cimento.

Mas lembre-se que neste lugar

Joana D’Arc

Foi beatificada, havemos de lembrar!

E que aqui se marque

Também Henrique VI, rei da Inglaterra, foi coroado...

O Fogo que lhe consumiu

Telhados, abóbadas, rosácea e arcobotantes

No dia 15 de Abril,

Representa um atentado ultrajante

À cultura, à História,

Ao insubstituível patrimônio da humanidade,

Mas a memória

Nos traz a imagem de quão turbulenta passou nesta cidade

A vida desta catedral

E entre guerras, revoluções, assassinatos, manifestações, coroações,

O fogo foi só mais um sinal...

Foi esta construção de arquitetura normando-gótica

O amálgama das vicissitudes humanas,

E sob esta ótica,

Representa as inconstâncias soberanas

Do espírito, nossas deficiências rotundas,

Eternizadas na Literatura pela figura de Quasímodo, o corcunda! 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui