Nem sempre, caro irmãozinho, estamos devidamente preparados para transmitir mensagens de cunho elevado, no sentido da revelação de aspectos novos de temas de interesse geral. Hoje, especialmente, a nossa equipe está alijada de inúmeros elementos que se encontram distantes daqui, levando o apoio de sua capacidade socorrista às vítimas da guerra que se verifica nas cidades do Panamá.
Nem sempre tais atributos são reconhecidos pelos mortais que se julgam no direito de se verem cercados dos espíritos costumeiros, cobrando deles a habitual tarefa de velar pelo seu desempenho em todos os sentidos, durante as horas de vigília. No entanto, cabe-nos apenas auxiliar, sem a participação solicitada ou requerida.
É insatisfatório para muitos dos encarnados saber que nos restringimos, mais ou menos, a encaminhamentos de ordem emocional, ficando para o indivíduo a responsabilidade de proceder segundo a orientação que nos foi pedida e que nunca foi negada. Neste aspecto, é útil ressaltar que não são muitos os que compreendem a necessidade de pautar suas atitudes conforme as normas evangélicas e de acordo com as leis de Deus.
É sabido, entre nós, que devemos reconhecer a quantos assim procedem, para insuflar neles idéias de recolhimento espiritual, a fim de que possam inteirar-se da distribuição de responsabilidades que, de nossa parte, não são pequenas e entre as quais avulta aquela a que acima fizemos referência.
Este texto está sendo enviado no duplo sentido de servir de treinamento à mediunidade fônica integrada à escrita, bem como de ilustrar procedimento comum entre os mortais, mais especificamente entre aqueles que crêem na doutrina espírita mas não se afeiçoaram no estudo dos textos de orientação, quanto ao que é inerente aos desencarnados e quanto ao que se refere aos mortais. Neste aspecto, é sempre útil ler “O Livro dos Espíritos”, de Kardec.
Evidentemente, todos temos os nossos pontos de imperfeição para serem corrigidos. Não é fácil detectar, muitas vezes, que pontos são esses. É por isso que, via de regra, procuramos estender os nossos comentários em diferentes direções, abordando os mais diversos temas, para que, de repente, possa o leitor surpreender-se em um deles. Qualquer seja, portanto, o nosso assunto, fique atento, pois poderá servir-lhe (se não for o caso de mais de um, de diversos ou até mesmo de todos — caso este raríssimo, pois os que se encontram nos níveis mais baixos da degradação dificilmente se deparam com textos psicografados).
Era o que queríamos transmitir, para o conhecimento de todos e para o favorecimento do trabalho que estamos desenvolvendo. Habitualmente, está presente, nestas ocasiões, o nosso querido companheiro Hermínio. Hoje precisou ausentar-se pela razão aludida e tomamos a liberdade de ficar em seu lugar, pois sabemos que sua presença incentiva o médium a trabalhar no desenvolvimento desta forma de recebimento mediúnico. Esperamos não ter desmerecido na tarefa a que nos atrevemos e agradecemos ao irmãozinho a disposição sempre renovada de aceitar o trabalho.
Vamos orar para agradecer a Deus tudo de bom que, em sua sabedoria e em sua misericórdia, nos tem prodigalizado e rogar que compreendamos bem o porquê das desavenças entre os irmãos que se digladiam no Panamá, e que sejam enviadas equipes socorristas para atender aos reclamos do trabalho de assistência a inúmeros seres que estão, de súbito, sendo encaminhados para o nosso plano.
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