Quer dizer que o tecido usineiro está mesmo se esgarçando?! Eu avisei. Eu disse que isso ia acabar acontecendo, mais cedo ou mais tarde. Tanta gente outrora séria, agora perpetrando piadinhas indecentes, com palavras de baixo calão logo no título! Será que cometem essas barbaridades apenas e tão-somente para alçar posições no ranking? Que coisa! Pobres de nós, usineiros de cepa! Temo deveras pelo nosso porvir, pelo que virá doravante. Eu bem que avisei, essas pessoas são muito frágeis, e se tornam perigosas quando ficam à mercê de si mesmas, a seu esmo, sem o bálsamo de uma ou outra boa referência, alguém que tenha pelo menos o tico e o teco, alguém que lhes aplique um bom pito, lhes dê uma boa fubecada, lhes passe um sabão daqueles. Mas sabão mesmo. E na boca.
Até em artigos o bicho está pegando, dizem! E mesmo algumas escritoras estão apelando para a sem-vergonhice, dizem, sob o disfarce do mais serôdio parnasianismo, do tipo "Vi-te nu"! Agora, verdade seja dita, sempre se salva alguma coisa. O Rodrigão, por exemplo, continua na boa forma de sempre. No calor de um duelo verbal tonitruante, ele se saiu com a madrasta de todos os impropérios, desde já uma séria candidata a melhor frase do ano: "Vá esfregar a bunda num cáctus, ordinário". |