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Artigos-->FELICIDADE -- 14/02/2003 - 15:00 (Marcela) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FELICIDADE



Felicidade É algo sobre o qual pensamos bastante nesta época. No limiar do novo ano, desejamos uns aos outros um Feliz Ano Novo, na esperança de que o ano este traga aos nossos entes queridos motivos de felicidade. Mas o que será que e necessário para tornar um ano novo Feliz, Saudável, Sucetível, Harmonioso, e com muito crescimento individual?



Definir a felicidade é quase impossível. Procuremos então uma definição negativa. Se conseguirmos determinar o que a felicidade não é, talvez sejamos capazes de compreender o que significa ser feliz.



Em primeiro lugar, a felicidade não e possuir uma porção de coisas. Nós vivemos numa sociedade impregnada de um espirito exacerbado de competição no que tange a aquisição de bens. Quanto mais, melhor. Mas se fosse esta a recita da felicidade não haveria tantos infelizes entre os ricos e poderosos. Tampouco haveria pessoas simples e felizes.



A felicidade não resulta de casas faraônicas ou carros importados ou pele ou jóias. Pelo contrário, lemos no talmud, que aumenta suas posses, aumenta suas preocupações. A felicidade não depende de uma multiplicidade de bens, quem possuir dois automóveis não tem o dobro de felicidade de quem só tem um carro. Felicidade não e sinônimo de luxo nem de conforto material.



Em segundo lugar, a felicidade é freqüentemente confundida com divertimento, mas existe uma vasta diferença entre os dois. Entreter-se com distrações, por mais agradáveis que sejam, não leva a verdadeira felicidade. Quem viaja a lugares distantes e exóticos, na esperança de encontrar a felicidade, está fadado a decepção. Porque, ao chegar a Tiberiades , ou Tanzania, ou Tibete, ou Taiti, descobre que levou consigo toda sua bagagem de michigas que torna infeliz. Fugir dos problemas não traz a felicidade. Tão pouco provém a felicidade do prestígio, do sucesso ou da reputação. Podemos ser famosos e conceituados e, mesmo assim, continuarmos frustrados, insatisfeitos, infelizes.



Bem, então já sabemos o que a felicidade não é. Mas o que é a felicidade? Qual é o segredo da felicidade? Como podemos fazer deste ano novo um ano realmente feliz?



Algumas Sugestões:



Primeiro, parar de correr atrás da felicidade. O grande paradoxo da felicidade é que a encontramos quando não procuramos. Quanto mais caçamos a felicidade, mais ela foge do nosso alcance. Buscar a felicidade é inútil.



Vejam bem, não há nada de errado em querer ser feliz. Errada é a nossa insistência, aquela idéia fixa de que temos que ser feliz, o direito de ser feliz, o direito de ser poupados das dificuldades e das desilusões. Quem disse que temos de ser feliz? Muita gente acredita que a felicidade resulta da ausência de sofrimento, e que uma pessoa feliz é aquela que não tem problemas. Isto simplesmente não é verdade. Somente os mortos não tem problemas. A vida machuca a todos nós. Perdemos entes queridos, sofremos mágoas em nossos relacionamentos, fracassamos em nossos objetivos profissionais. A ausência de dor e uma condição desnecessária para a felicidade. Se fosse todos nos sonharíamos em ser vegetais, pois os vegetais não sentem dor, ou quase não sentem.



Quedas acontecem na vida de qualquer um. Feliz não é aquele que nunca leva um tombo. Feliz é aquele que levanta , sacode a poeira e dá a volta por cima. É preciso ter fé e coragem para ser feliz. Este e o segundo pré-requisito.



A terceira e última sugestão para fazer do novo ano um ano feliz, não se perguntando: "Será que eu sou feliz?" Um bom passo em direção a felicidade é manter-se ocupado, na loja ou em casa, no escritório ou na cozinha, em nossa profissão, no trabalho voluntário, na sinagoga ou na comunidade. A felicidade não é um subproduto da realização, um estado de espírito que resulta de perceber seu próprio valor. Experimente parar de pensar na felicidade e se dedicar inteiramente a suas tarefas cotidianas. É bem provável que você descubra que se sente imensamente feliz.



Um jornal de Londres ofereceu um prêmio a pessoa mais feliz da cidade. Foram três os vencedores: um artesão que trabalha assobiando, uma jovem mãe que cantarolava a noite, depois de dar banho ao seu bebê, e um cirurgião que sorria ao terminar uma operação bem sucedida. Estes três indivíduos não estavam buscando a felicidade, estavam totalmente absortos em suas tarefas. Através do ato de fazer com amor seu trabalho cotidiano, eles abriram a porta da felicidade e ela entrou de mansinho.



Uma pessoa produtiva geralmente é feliz. Quando a gente não tem o que fazer, a cabeça se enche de minhocas e a gente fica infeliz. Se vocês ouvirem alguém reclamando: "Eu ando tão ocupado, não tenho tempo para nada!", deve ser alguém

muito feliz.



Meus amigos, em vez de desejarmos uns aos outros um feliz ano novo, vamos tomar a decisão de tornar nossa vida compensadora - neste ano e em todos os anos vindouros.



VAMOS COMEÇAR O NOVO ANO COM A CERTEZA DE QUE VIVER VALE A PENA .



Rabino Henry I. Sobel



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