154 usuários online |
| |
|
Poesias-->A queda de Brasília -- 23/02/2017 - 16:14 ( Andre Luis Aquino) |
|
|
| |
Você já nasceu com braço forte
enquanto a tempestade lá fora
soprava com vigor e fúria
cresceu mamando nas tetas da liberdade
superando a carência, a míngua e a penúria
O povão come pão como se fosse caviar
bebe cachaça como se fosse champanhe
entorpecido, enganado e alienado ao som do mar
e a luz do céu profundo
Corrupto, bandido, ladrão
mesmo voce mudando de camada de pele
eu não beijo a sua mão não
quero é cuspir na sua cara
tirar sua sujeira podre e fétida
na base do ácido e enxofre
te lavando a jato
Porque quem te adora a própria morte
um dia ainda vai decepar sua cabeça
“a gente não sabemos”
escolher presidente
mas ainda sabe muito bem
como eliminar vagabundo
Essa noite vossa excelência tomará um voo
para Sodoma e Gomorra,
mas o que te importa?
se lá ninguém vai querer casar com a sua mãe
É só uma questão de tempo até que Brasília
caia como a bastilha e a babilônia cairam
A guilhotina já está afiada
tirem as crianças sem mães da rua
porque chegou a hora de executar a grande meretriz
então preparam-se para finalmente recolher a cabeça
do senador, do deputado e do juiz |
|