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Poesias-->Jophiel e suas 53 legiões -- 26/11/2016 - 14:28 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






 






Jophiel e suas 53 legiões



A Murilo Mendes, Cid Campos & Gershom Sholem



“ E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” Gênesis – 3:24



“Uma vez demonstrado que há grande poder nas afeições da alma, saiba agora, também, que não há menos virtude nas palavras e nos nomes das coisas”. - Agrippa de Nettesheim



“And this, at intervals the language bright / Told her blue eyes; tho’oft the tender lid / Like Lilly drooping languidly; and white / And trembling – all save love and lust hid” Maria Gowen Brooks







I



Lá no mundo etéreo em que se situa



Nas miríades de seres celestiais



No vazio energético em que pontua



Existindo magnético ademais



O Mestre das coisas além da Lua



II



Companheiro do grande Metatron



Nas batalhas contra os infernais



E no âmago da luta usa com



Sua espada de fogos siderais



Repele o mal com força, luz e som…



III



O coro lírico dos querubins



Com vozes de cabeças animais



De Leão, de Touro, alados enfim,



Entoando cantos angelicais,



Que vão soar em variados confins…



IV



Nas guerras do céu contra o vil mal



Ao lado de Zadkiel ouve os ais



Dos que sofrem e gemem sem igual



E ao lado de Miguel abre o cais



Do abrigo contra a fúria infernal!



V



Quantas e quantas vezes já tiveste



A honra de se fazer sentir mais;



Já no Éden ordenando estiveste



A saída aos castigados iniciais



E assim à História nos puseste!



VI



Ensinaste, como mestre que és!,



Ao sábio Moisés segredos gerais



Da Cabala e do mistério das sés…



E mostraste a ele as belezas mais



Divinas das grandes aéreas galés!



VII



Diz Pseudo-Dioniso Aeropagita



Sobre seus poderes divinais



Na hierarquia celestial que acredita…



Paracelso escreve seus sinais



E Agrippa com seus símbolos o fita!



VIII



Chefe da grã-casa de Merari,



Auditando a leitura que elevais



Da Torá e do Zohar que aos ares



Dos sábados dos tempos ancestrais…



E seu coro canta por céus e mares…



IX



E quando passa Júpiter em Peixes



Surges anjo de luz! Com mil cabedais



De ouro, prata e estanho em feixes



Reluzentes! És um dos principais



Da Merkabah! Aflito não me deixes!…



X



Impávido guardião à árvore da vida!



Celebrado em variados rituais



E buscado em soluções às sofridas



Desventuras… Já ao tempo que reinais



Nas infindas chegadas e partidas!



XI



E eu escrevendo aqui neste papel



Neste canto-poema cheio de meus ais



Numero a força de um nome: Jophiel!

 



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