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Poesias-->Aldeia Global -- 16/11/2016 - 18:39 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Aldeia Global



A Barack Obama, Teilhard de Chardin e Gilberto Gil



“rolarrioanna e passa por Nossenhora d`Ohmem`s, roçando a praia, beirando Abahia” James Joyce / Donaldo Schüller



“Na realidade, a experiência de cada dia mostra que não é de modo algum necessário saber do que se fala” Abraham Moles.







Os cavalos silenciosos arrastam correntes pelo céu



Palhaços tristes jogam baralho à espera duma piada



E Guardas na torres de vigília esperam a hora de ir embora



Enquanto do outro lado do rio, bananeiras crescem…







O trem das onze ainda não passou e eu carrego meu dossel,



Já passa da meia-noite e uma cartomante joga a carta errada,



Traficantes de cocos levam uma carga pelo Brasil afora,



E eu aqui, esperando a túnica que as moiras tecem…







Dançarinas do cabaré procuram emprego na internet,



Crianças desnutridas e abandonadas desejam um copo de café,



E você vem chegando de avião, mas o piloto tá dormindo



Enquanto eu procuro no velho baú cartas que não escrevi…







Um grande astro do cinema mostra seu novo topete



E na TV não passa mais o milésimo gol de Pelé,



Os Tempos estão mudados, e a conexão continua caindo



E eu aqui, ainda, olhando pela janela um cacique tupi…







Essas coisas podem parecer uns versos non-sense,



Mas sem sentido é o que rola a toda por aí,



A Metáfora liga pontos obscuros mas profundos



E eu aqui, ouvindo um vinil antigo embora exista em MP3…







Você me cobra para que se reflita sobre isto, que eu pense…



E vejo lantejoulas apagadas pelo teto do templo Hindu em Shivpuri



E em Novgorod encontrei Alexandre Névski procurando o fim do Mundo



E eu aqui, ainda, agora, em dúvida se Colombo era português…







Pound me lembra o quanto um ideograma é imagista,



Haroldo virou a noite caçando o fantasma da bibliocasa,



E você, sozinha no escuro, procurando velas porque faltou luz,



E eu aqui, relendo um volume da Barsa que ninguém lê mais afinal…







Cansado de tantas mazelas, Bilac conta sua sílabas anti-pós-modernistas



Enquanto o espírito de Oswald passeia pelos corredores da Nasa,



E você, aí, horrorizada diante de templários nus,



E eu aqui, conversando com Marshall sobre a velha ideia da Aldeia Global…
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