 BAQUAQUÁ
“Feliz de mim que não o sabia” - Maohmmah Gardo Baquaquá
Para Bruno Veras, Samuel Moore e Luiz Gama
Mas o mal dá as garras ao bardo,
Qual o quê?! Qué apanhá? Pernas e cabeças no porão...
Djougou-Daomé-Pernambuco...périplo de leopardo...
Leão pardo... quebrando pedras, fazendo pão,
Escravo de Tabuleiro...
Lembrança de Djougou,
Da cachaça de Uidá,
Lembrança do café,
Lembrança do Rio de Janeiro,
Lembrança de Lembrança...
New York do Guesa-Inca,
New York sem língua portuguesa,
New York: vim cá pra ficá!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
-Houve um pobre companheiro
Desesperado pela sede! ...=Olha a faca!
Cortada a carne e lambuzada com pimenta e vinagre...
-Suponho que tenha sido jogado ao mar!
Free! Free! Free-man! Na terra de J.P. Morgan…
Recuperada a liberdade...McGrawville, ler e escrever!
Esperanças na América, missa ao som de órgão...
Esperanças e Liberdade para viver!
No Haiti falando sobre Deus e o destino do homem na Terra
No Haiti, com missionário Judd e o destino do homem
No Haiti, falando com fé sobre o destino
No Haiti, Deus e fé
No Haiti...
Depois Canadá, depois Inglaterra,
Liverpool...Live! Pool!
Vivendo no charco, na lagoa...
E assim o homem erra
De Norte a Sul,
Livre, mas não à toa!
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