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Cartas-->AVANÇO DO DESCASO COM O SERVIÇO PÚBLICO -- 17/02/2004 - 09:22 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2004
À espera de definições
Carla Modena, DF


O governo anunciou detalhes de como pretende estatizar vagas nas faculdades privadas -- à base de muita isenção fiscal. A UNE discorda e pede dinheiro para a Universidade Pública.
No currículo escolas públicas e faculdade privada. Alessandra cursou sistema de informação durante um semestre. Pagava R$ 500 por mês. Este ano a mensalidade subiu para R$ 680, ficou cara demais."Vou colocar meus planos na gaveta e quando eu tiver condições eu volto para a faculdade", afirma ela.
Nas universidades privadas, de cada dez cadeiras, três estão vazias. O governo apresentou aos representantes das universidades privadas um plano para preencher as vagas e aumentar o acesso ao ensino superior.
Pela proposta, as universidades privadas cederiam ao governo 25% das vagas. Em troca, não pagariam os impostos e contribuições federais, incluindo imposto de renda e CPMF. As instituições filantrópicas, que já são isentas de impostos, poderiam funcionar como empresas e ter vantagens como distribuir lucro.
O Ministério da Educação acredita que o programa Universidade Para Todos poderia criar, assim que aprovado, pelo menos 100 mil vagas. No prazo de 5 anos, o governo acha que o potencial é de um milhão de vagas. A distribuição seria feita pela Universidade Federal de cada estado e seriam beneficiados estudantes de baixa renda, negros, índios, portadores de deficiência e presidiários.
O ministro da Educação garantiu que o governo será rigoroso no controle de qualidade das universidades.“Quando um instituição se apresentar para aderir ao programa, se ela não for uma instituição minimamente qualificada nós não vamos aceitá-la no programa”, diz o ministro da Educação, Tarso Genro
Para as instituições privadas, o projeto apresentado é um bom caminho para negociação. Já a União Nacional dos Estudantes não gostou. Para a UNE o governo deveria cuidar antes das universidades federais como a Universidade Federal de Minas Gerais, que está sem dinheiro até para pagar as contas de água e luz.
“A prioridade agora na nossa opinião deveria ser o ensino público. As vagas prioritárias seriam nos cursos noturnos inclusive que estão ociosos”
, afirma o presidente da UNE, Gustavo Peta” (Jornal da Globo)

Este governo segue o programa dos anteriores contra tudo que é público.
Ajudar estudantes de baixa renda, negros, índios, portadores de deficiência e presidiários é até uma boa ação. Mas beneficiar as instituições privadas em detrimento das públicas é a maior traição de alguém que tanto foi contra as privatizações no passado.
As escola privadas estão com muitas vagas é porque cobram muito caro e o povo está cada vez mais pobre, impossibilitado de entrar na faculdade. E o custo da estatização dessas vagas deverá ficar bem mais caro do que abrir vagas nas universidades públicas.
Isso é dar mais lucro aos empresários do ensino, com prejuízo dos cofres públicos.

ALGO MUDOU


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