Estou do lado de Kinha.
Nunca escrevi do lado dela pra ela.
Quando estou perto dela,
minha inspiração entra em erupção.
Porém não sai nada, pois ela,
Erikinha, é a união de todas as
idéias, formas e palavras da minha
mente-coração.
Estou olhando pra ela.
Coçou o nariz, tossiu, tossiu,
escreveu, alisou-me os cabelos,
sorriu-me.
Gosto de escrevê-la.
Falar dos pés, dos olhos, da boca,
das bochechas.
E escreverei sempre, da mesma forma,
diferente.
Pois quando toco-a, apago tudo.
Daí escrevo novamente.
|