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Cartas-->À direita e à esquerda do nada -- 15/10/2001 - 20:12 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As presuntas direita e a esquerda do site continuam, suponho, batendo cartão, e religiosamente, no quadro de avisos . Até aqui seria não mais que uma piada anacrônica e de gosto e graça duvidosos.

Mas às vezes essas lutas encarniçadas tomam de assalto também, como epidemias, a placidês beletrística das outras várias secções do site.

Há artigos tão vitais (ou letais, como eles querem) que merecem ser inseridos em todos os quesitos, além de repetidos compulsivamente no antro acima mencionado, o quadro de avisos [atenção, diretores do site, houve um tempo em que esse quadro de avisos não existia; e não fazia nenhuma falta].

Passar por esse antro é como visitar um daqueles ônibus de antigamente, que exibiam aberrações animais: porcos com duas cabeças, galinhas com três pés, o bicho-mundo dividido em direita e esquerda, essas coisas.

As pessoas não se envergonham de perpetrar essa "qualquer coisa" que julgam literária sob qualquer pretexto. Inacreditáveis maltratos sofre o vernáculo, é claro. Quando há assunto, o que é mesmo bastante raro, a urgência comunicativa acaba superando brutalemente as possibilidades de expressão [agora fui sutil!].

Não sei como alguns conseguem sobreviver com tão poucas palavras. São como o lacrimoso e iracundo Bushinho (alguém já lembrou que o homem lembra, e muito, o nosso Ronald Golias). Mas, na dúvida, tatibitatemente eles detonam. E pronto. É pa-buf, é vapt-vupt. No melhor estilo "xacomigo". Tome chanchada!

Ali se armam essas balbúrdias repetitivas e tediosas, esses febrões intermitentes, essas lutas sem causa, essa oceano de salivação infecta. Ali os engraçadinhos brincam de se achar engraçadinhos. E os irados brincam de se fazer de irados.

É o território por excelência da ilusão enunciativa. Cada qual diante de sua "incomensurável" platéia. São eles a lançar pérolas para si mesmos. Uma festinha privé. Às vezes, voa pena para tudo quanto é lado. A galinhagem toma conta do pedaço.

Mas eis que agora a guerra parece ter-lhes dado um novo alento, um caldinho viscoso de cultura no qual se sentem mui à vontade, praticamente em casa. Mesmo porque não se lhes pedirá muito mais que ficar na frente de alguma tela: monitor ou tv. Deixaram de lado a escatologia, seu prato predileto, para se travestirem em saciados e bem-instalados terroristas de araque, a brincar inconseqüentemente com a desgraça que ameaça a espécie humana. Mas, convenhamos, isso não é com eles. Parece que de há muito já se despediram de quaisquer veleidades humanísticas.

Será que as pessoas nunca vão se dar conta mesmo de que escrevem para uns vinte ou, com sorte, trinta gatos pingados? E esses, agora, que se arvoram em atacar os senhores do site, em desmascarar a irresponsabilidade do site?! Uau! Até quando?

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"Vêem a vida como uma coletiva à espera de suas opiniões."

[Parafraseio o personagem-poeta do filme "Ponto de Mutação", de Bernt Kapra. Tudo a ver com as presuntas direita e esquerda deste nosso site cada vez mais desprovido de um centro norteador. Mas o que fazer se eles insistem em se colocar, assim, à direita e à esquerda de nada?]

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Mas vamos às piadas de verdade. Alguém já te perguntou se soube que acertaram o Big Ben em Londres?

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Já te contaram aquela de que o Bin Laden foi achado e puxado de um buraco pela barba? E que quando acabou de sair era careca e gritava rapidinho "meunomeéenéias"?

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Já te disseram que o Bin Laden está em São Paulo? Na casa do Sílvio? E que só se entrega em presença do Alckmin?

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A verdade é que a ida do Alckmin, naquele outro episódio bélico de alcance mundial, foi um engano. O seqüestrador havia pedido um "walkman".

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Mas vamos terminar com a piada do início, e que já dura alguns longos e penosos meses neste usina , sobre a existência de uma esquerda em luta contra a direita do site. Seria cômico se não fosse pura e simples escrotidão anônima.

E o nosso liberalíssimo Ayra On, com sua diplomacia de antemão fadada ao insucesso (só ele não percebe), não quer saber, por nada neste mundo, de uma forma de cadastramento mais séria, com cada qual se identificando com RG, CIC e etc. Parece se entender à maravilha com todos os manjadíssimos codinomes e suas geniais estocadas contra o mundo. Lindinhos!!! Parece preferir, à convivência cidadã e responsável, essa vã valentia anônima e cansativa. Até agora não sei se me refiro ao colega no masculino ou no feminino... Infelizmente, não pude participar do abaixo-assinado em defesa da entidade que psicografa, no site, o grande general francês. Mesmo a amante do "Führer" vem merecendo tratamenteos de primeira-dama, não é verdade? Vade retro!
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