Antes de me tornar o Anticristo, já observava o quanto de mal os religiosos fazem, apesar de dizerem-se seguidores de um deus justo e bom. Cristo certamente não ensinou maus comportamentos, mas com certeza são cristãos todos esses que abusam do espaço que graciosamente nos ofereceram os criadores da Usina de Letras.
Vejam que barbaridades contra a nossa liberdade literária:
“PAREM OU MORRAM
SE NÃO PARAREM COM ESSAS BOBAGENS NINGUÉM VAI TER PAZ NA USINA. A CULPA É DA PRÓPRIA USINA, ELA PERMITE ESSE TIPO DE COISA. CADA VEZ QUE COLOCAREM ALGO MALDITO POR AQUI, VOU FAZER O QUADRO ROLAR ATÉ DESAPARECER. TODOS OS ESCRITORES SERÃO PREJUDICADOS.”
De que bobagem esse indivíduo está falando? Nem ao menos aponta o que considera bobagens. Não é o único a fazer tal perturbação; está seguindo o comportamento de outros. Mas esse exagerou demais: nem me animei a dar-me o trabalho de conferir em quantas categorias o texto foi lançado várias vezes.
Há ainda atos menos graves, mas que perturbam também: colocar um mesmo texto simultaneamente em várias categorias, como “OSAMA BIN LADEN UMA CRIA AMERICANA”, que foi editado simultaneamente como artigo e como crônica, a exemplo de muitos outros textos não é uma coisa louvável. É só para dizer que têm um grande número de textos? Ou é para aumentar o número de visitas? As duas coisas, podemos dizer. No entanto, não acho nada censurável alguém mudar seu texto de categoria; pois pode ter chegado à conclusão de que na nova categoria fica melhor enquadrado; mas colocá-lo em duas ou três ao mesmo tempo já é um pouco de desrespeito aos “usineiros” de letras.
Algumas pessoas se inscrevem como escritores, mas simplesmente não escrevem. Dêem um clique em “Placar” e “Autores por produção literária”, e verão: há uma legião de escritores com o número zero. Alguns até se cadastram mais de uma vez. Para certificar, basta clicar em “Autores” e observar os nomes, que estão em ordem alfabética.
Quando lemos hoje que a Usina estava “2954” autores e “37.507” textos publicados, estávamos enganados. Há alguns milhares de textos que são simples repetições e escritores cadastrando-se várias vezes.
O site foi muito bem elaborado. Parece até que não falta nada. Mas o lastimável é essas pessoas abusarem do que nos foi oferecido. O abuso chega até ao lançamento da culpa na “PRÓPRIA USINA”, como vemos no texto transcrito acima. Esse cara acha pouco essas pessoas prepararam esse espaço para nós. Quer que eles fiquem analisando tudo que é publicado, para censurar alguns escritos.
Acho até que, com uma ajuda nossa informando os abusos, os gerenciadores do site poderiam eliminar coisas como o que esse indivíduo fez, ou mesmo alguns textos que aparecem simultaneamente em mais de uma categoria e cadastros repetidos. Mas nem ouso fazer essa exigência. Todavia, considerar que um escreveu bobagem, outro escreveu imoralidade, outro injúria ou difamação, isso não deve ser objeto de apreciação. Seria ingerência. Quem se sentir ofendido que tome as providências que achar cabíveis.
Vamos zelar pela Usina de Letras! Somos livres para achar que alguém esteja escrevendo bobagens, mas nem todos estarão pensando com unanimidade. O BEM e o MAL, o VALIOSO e o INSIGNIFICANTE não são as mesmas coisas para todos. Variam de acordo com o ponto de vista de cada pessoa. O que com certeza desagrada a todos, ou pelo menos quase todos, é ficar enchendo a Usina com uma mesma coisa. Parem com isso! Deixem os escritores em paz!
