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Artigos-->Discriminação -- 06/02/2003 - 23:04 (Rodolfo Galvão de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Corre no Brasil uma afirmação de que em nossa terra não há discriminação de raça ou de cor, ou cultural, ou ainda entre as diferentes classes sociais ou para com os diferentes. Em cima disso quero fazer alguns comentários.

É só verificamos os livros didáticos que as gravuras que representam crianças, são desenhos ou fotos de meninos e meninas, senão arianas, pelo menos loiras, de caraterística européia. Aos negros estão reservados os trabalhos menos "significantes", como serviçais domésticos.

Quando se entra em uma loja os vendedores, já pela aparência ou pelas roupas usadas pelo indivíduo o tratam bem ou mal, e o pior, com uma aparente repugnância de quem está atendendo, e o irônico é que esses vendedores também são oriundos, se não mais fazem parte, de uma população pobre de periferia.

O idoso também é discriminado. Em filas sempre há um balcão ou um guichê para os idosos, e quando são muitos, existe apenas um banco onde não cabem mais de dois. O que sobram ficam em pé, chegando ficar até horas, e para provar isso é só verificar as filas no dia de pagamento de aposentadoria.

Na escola não é diferente. Os alunos mais bem arrumados, via de regra são "os melhores alunos". Aqueles que têm em casa um suporte material, social e econômico têm muito mais chance de se saírem melhor que o resto. Tudo porque para os parâmetros de bom aluno a sua origem é primordial, e ainda se for de uma classe social inferior deve se submeter aos desejos da classe dominante.

Outra questão que me angustia são as barreiras arquitetônicas e sociais para os deficientes. É raro uma escola que não tenha uma escada, e se a criança ou adolescente possui uma síndrome qualquer, está fora da escola. Mesmo seus colegas a colocam de lado.

Se a criança ou aluno é diferente, questiona, reclama, luta por aquilo que acha certo, não é um bom exemplo de aluno. Eu já ouvi argumento de que se determinado aluno não questionasse tanto seria um ótimo aluno. Até aqui temos uma posição de repúdio aos diferentes.

E ainda dizem que não temos preconceito e que não há discriminação no Brasil. É, não há discriminação para quem não é negro, pobre ou diferente.

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