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Artigos-->A PROPÓSITO DE PEDOFILIA -- 06/02/2003 - 21:58 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Portugal tem sido assolado, nos últimos meses, por vários casos de pedofilia. Desta vez, porque incide sobre figuras públicas e sobre um estabelecimento escolar bastante conhecido, os «escândalos» sucedem-se, deixando no esquecimento tantos casos, alguns mesmo a nível familiar, e o célebre caso do padre Frederico na ilha da Madeira, a quem foi dada mesmo oportunidade para «fugir» para o Brasil.

Nunca se viu tanta informação e contra-informação, verdades que deixam de ser verdades, mentiras que passam a ser boatos, boatos que acabam por ser verdadeiros. Grande mediatização de vários especialistas da justiça, da saúde, de famílias dos acusados, de vítimas… O fenómeno, sendo mais ou menos antigo, leva-nos a desconfiar que, a exemplo do que se passa com a droga, está a perseguir-se os consumidores e pequenos intervenientes, para esconder (propositadamente?) grandes interesses económicos e verdadeiros criminosos.

PASSAMOS POR CIMA DE VIOLAÇÕES, SEJAM ELAS DE ADULTOS OU DE CRIANÇAS, POIS AÍ PARECE HAVER CONSENSO DE QUE SE TRATA DE CRIMES HEDIONDOS.



Vejamos: que acontece no mundo da droga? Perseguem-se os consumidores, os possuidores, os «passadores», fazem-se apreensões e, coisa estranha, nunca (ou muito raramente) é apanhado um grande fornecedor ou chamado à responsabilidade um país produtor. Considero a DROGA maior perigo para a humanidade do que Hussein e o Iraque. Então senhor Bush, como actual polícia do Mundo, porque não actua? Sem utilizar neste domínio todo o poder que possui, está a ser conivente com um dos maiores flagelos da humanidade.



Na prostituição, seja ela feminina, masculina e, pelos vistos, até infantil, mais uma vez o esquema se repete. Persegue-se o consumidor/cliente e quem se prostitui, muito embora esta relação se faça de mútuo acordo. Uma parte que tem dinheiro para pagar e outra que tem necessidade de o receber…

Raramente são descobertos e perseguidos aqueles que exploram a prostituição de terceiros, tirando daí lucros.



Voltando à pedofilia, o mais grave não serão os actos em si (desde que não haja violação). Será gravíssimo, sim, a angariação por intermediários, o rapto, o sequestro, as sessões de sexo, fotos e filmes pornográficos. Estas fotos são comercializadas em sex-shops e, principalmente, na Internet. ESTAMOS A FALAR NUM NEGÓCIO DE MILHÕES E A NÍVEL MUNDIAL. DE UMA ENORME QUANTIDADE DE DINHEIRO GANHO CRIMINOSAMENTE E MUITAS VEZES DEPOIS BRANQUEADO.

Também neste último caso procura-se, aparentemente, a facilidade. Segundo parece, o FBI até tem ficheiros com os assinantes destes materiais. E a lista dos fornecedores dessas fotografias? – Aí, está o maior crime. Pressupõe acesso a intervenientes, recrutados a maior parte das vezes à força, e a prática de negócios duplamente ilícitos.



Não pretendo desculpabilizar os clientes desta «prostituição» ou destes materiais. Serão doentes, tarados, muitas vezes vítimas de casos idênticos em criança… Não pretendo desculpabilizar as crianças que se metem por estes caminhos, precisamente da mesma maneira como outras que se metem na droga. Aliás, as duas coisas estão muitas vezes interligadas! - Necessidade de droga poderá levar ao roubo, à prostituição e até ao crime.

Pretendo tão só que, como acontece com a droga, não sejam apenas as vítimas da sociedade em que vivemos e de quem delas se aproveita, a prestar contas à justiça!

Gostaria que a unidade de medida para estes crimes não fosse a notoriedade das pessoas, mas sim a gravidade do delito e os lucros envolvidos.



Os Estados têm uma palavra a dizer. Na perseguição aos criminosos, eventualmente na alteração de leis e na melhoria das condições sociais das populações… Bin Laden, mesmo a aceitarmos que tenha sido o cérebro dos atentados em Nova Iorque, é um menino de coro, comparado com estes industriais do sexo que negoceiam crianças (e mulheres) como nos tempos da escravatura mas para outros fins, DEIXANDO MILHARES E MILHARES DE CRIANÇAS (AMANHÃ HOMENS E MULHERES) TRAUMATIZADOS (se ainda vivos) PARA TODO O SEMPRE.















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