O normal é ser diferente.
Gosto de salvar borboletas
a se afogar, à beira- mar.
Me sinto uma heroína.
Às vezes um louva-a-deus,
ao desfalecer na areia quente,
e eu desesperada, pego na mão,
morrendo de medo dele voar e fugir,
e o levo até a restinga verde,
Pra vida.
Sinto que meu dia foi salvo,
De ser mais um dia banal.
Às vezes eu não entendo,
E nem busco entender.
Não cabe mim... a vida.
Do outro.
Que ama o que ele faz.
E eu não
Acho normal.
D.B/Sabbarainha |