IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA “SAÚDE QUALIDADE DE VIDA” EM T. OTONI
Conforme dissemos no relatório do mês passado segue a descrição das nossas atividades em novembro de 2000 – NIF-07 (T. Otoni) , seguem as mesmas justificativas e princípios que sempre nos levaram a optar pela descrição qualitativa de nossos trabalhos.
As atividades deste mês foram como, no mês passado, variadas de acordo com as especificidade dos profissionais de área. Foi privilegiado o trabalho de equipe, a intensificação na aplicação da ficha saúde e estamos melhorando os procedimentos escolhidos para sua aplicação, baseados nos dados que constam da ficha saúde
Continuamos ressaltando a importância das visitas domiciliares. São estas visitas que ressaltam um dos pontos fundamentais do programa que é a presença do ‘ médico de família ‘, termo este que hoje poderia ser substituído por saúde da família. Tal trabalho continua sendo feito , fundamentalmente, pelas assistentes sociais e psicóloga, com a ampliação da participação dos outros profissionais da previdência, especialmente escolhidos para implementação deste programa.
Após recebermos as diretrizes sobre “qualidade de vida” começamos a formar os nossos grupos de estudos. Em nossa primeira reunião sobre o assunto, fizemos um levantamento sobre as contribuições e dificuldades que cada profissional do NIFS-07 e 08 poderiam trazer como contribuição, dúvidas, questionamentos e ajustes teóricos e metodológicos para o início da implantação dos primeiros grupos operativos. Por uma questão de coerência de princípios e práticas, decidimos que as duas equipes, 07 e 08 fariam uma vez por mês, ou mais, se necessário, este trabalho em conjunto. Por uma primeira avaliação, ainda que superficial, do conjunto das fichas saúde preenchidas até agora , parece confirmar-se a nossa hipótese de que os males que mais atingem o usuário do IPSEMG, são de fato o estress generalizado, hipertensão e diabetes. Estes dois últimos aparecem como dados cuja prioridade, ainda pode ser alterada, após a análise mais detalhada dos dados obtidos. No entanto, achamos que as hipóteses irão se confirmar.
Repetimos o que dissemos no mês passado: a demanda pelo atendimento psicológico continua altíssima. As psicólogas de cada equipe têm feito um atendimento médio de 70 consultas/ mês, além das emergências e atendimentos domiciliares.
Sentimos que a aprovação do usuário da previdência do Estado, atendido pelo PROGRAMA IPSEMG – FAMÍLIA, tem aumentado.
A coordenadora local tem participado das nossas reuniões em geral: as que tratam das questões burocráticas e aquelas em que discutimos metas e projetos, o que nos dá muita satisfação pois facilita o fluxo do nosso trabalho.
Os ajustes para a melhoria gradativa do atendimento, têm sido muito discutidos pela equipe.
Estamos começando um novo tipo de contato com nossos supervisores técnicos do GE, para troca de idéias e orientação técnica e bibliográfica.
No momento, uma das preocupações que temos é em criarmos formas de agilização do exame bucal no processo de preenchimento da ficha – saúde, tirando um pouco o peso do trabalho excessivo centrado em um único profissional que é o dentista.
Os relatórios semanais passaram a ser prioridade para o grupo e, a escolha dos casos tem sido extremamente cuidadosa depois de dados trazidos até a equipe pela coordenadora local, após reunião em Belo Horizonte.
Nosso Abraço e agradecimento a todos que lerem este relatório.