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Poesias-->CRISE... -- 26/05/2014 - 07:51 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


«Não vejo senão canalha



De banquete p’ra banquete



Quem produz e quem trabalha



Come açordas sem “azête»



Jaime Velez, o “Manta Branca



 



 



CRISE…



(décimas)



             



1



Já não tenho um emprego,



Chego a não ter que comer,



Não sei que hei-de fazer…



Cabeça não tem sossego,



Por nada eu sinto apego.



Teceram uma tal malha,



Não encontro quem me valha.



Ando de terra em terra,



Parece que estou na guerra,



Não vejo senão canalha,



 



2



Canalha que enriquece,



Com ajuda de quem manda



E que nunca mais desanda.



Toda a gente nos esquece,



O corpo já não aquece…



Dia a dia o torniquete



Aperta-me o gasganete.



Aos pobres ninguém os poupa



Mas ricos enchem a boca,



De banquete em banquete.



 



 



3



Pobreza vai alastrando:



Adultos pedem esmola,



Filhos não vão à escola,



O principal vai faltando,



O Povo vai definhando,



Não há Deus que nos valha!



A vida só atrapalha,



Faltam homens racionais…



Deviam proteger mais



Quem produz e quem trabalha!



 



4



Voltará vida normal?



- Já duvido de mim mesmo,



Digo palavras a esmo,



Nunca me senti tão mal,



Desconheço Portugal.



Tenho na porta um lembrete



P’ra compor o meu banquete:



- Vizinho dá o pão duro,



A gente senta no muro,



Come açordas sem “azête”…



 


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