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Cartas-->O QUE EU FIZ AOS VINTE E CINCO ANOS E A SANDY FEZ AOS VINTE -- 17/01/2004 - 08:17 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Por volta dos meus sete ou oito anos, o meu irmão mais velho, que era domador de cavalos, já me punha na garupa para uns passeios. Como ele gostava de tomar uma pinguinha, me dava um pouquinho também. Eu sentia o corpo mais leve, mas me mantinha firme quando estava sobre o cavalo.

O meu irmão fumava também. Mas, quando ele fumava, eu procurava ficar distante dele, porque não suportava aquele fedor.

Passada essa fase, raramente eu provava uma pinga, o que ocorria entre colegas de trabalho. Eu trabalhava na lavoura. Comecei a trabalhar muito cedo. Eu já sabia que um pouquinho de álcool faz bem, mas o excesso é prejudicial.

Eu ouvia muito que o bêbado não tem consciência do que faz; muitos diziam que o Diabo se apoderava dos ébrios e um tanto de coisas a mais.

Certo dia, aos 25 anos, aproveitando a festa do meu vizinho, resolvi satisfazer a curiosidade sobre a embriaguez. Tomei vinho enquanto coube no estômago. Foram seis ou sete copos. Aí já não havia mais espaço para vinho.

Um fato curioso é que eu, que com pequena quantia me sentia meio tonto, com a grande quantidade desse dia continuei de pé, ainda fiz um passeio de bicicleta após toda a bebedeira e sabia muito bem tudo que estava fazendo. Só sentia o corpo muito leve, parecendo que ia flutuar, e fiquei desinibido para tudo, o que não era normal, porque eu era excessivamente tímido.

Entretanto, depois que resolvi a ir dormir, quando me deitei, senti as coisas rodarem e veio vômito. Mas, aconselhado pelo meu vizinho dono da festa, que era farmacêutico, tomei um longo banho frio, dormi e, no outro dia, levantei-me sem nenhuma ressaca.

Atualmente, é raro eu beber algo alcoólico, embora saiba que pequena quantia de álcool faça bem. Mas qualquer meio copo de uísque já me deixa meio tonto.

O risco do álcool para quem tomam sempre é a pessoa sentir vontade de beber mais um pouquinho e, pouco a pouco, ultrapassar aquele “pouco” que faz bem, o que acontece muito.

Esses dias, lendo uma entrevista da Sandy, fiquei sabendo que ela também teve a mesma curiosidade minha. Aos vinte anos, tomou um “porre”, disse, em uma festa na própria casa.








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