Sou o reflexo do espelho da minha alma,
e ela é caminho solitário em meio a multidão,
nunca teve medo de si mesma, da sua inteireza.
Selvagem feito natureza viva,
rio a fluir mata a dentro.
Seguindo o curso, ao encontro de novos afluentes.
Sou feita de encontro e desencontros,alegres e tristes...
marcados pelo compasso de uma música.
De um bolero triste no baile da vida,
da valsa alegre dos salões antigos dos sonhos,
do tango de uma grande paixão.
Sou mulher,
várias em uma só, nunca a mesma,
crio uma nova a cada amanhecer,
sempre feminina,
felina guiada pelo cheiro.
Tu sabias!
Eu não era livro escrito,
páginas em branco pra ser escrito.
Dianabarros/Sabaarainha
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