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Artigos-->13 Fantasmas -- 29/01/2003 - 07:49 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Novamente o fascinante tema “Casa Assombrada” do gênero horror voltas às telas dos cinemas, dessa vez com “13 Fantasmas” (Thirteen Ghosts), que entrou em cartaz no Brasil em 22/03/02. Na verdade, o filme é uma refilmagem de um homônimo de 1960, dirigida e produzida por William Castle, o mesmo criador de “House on Haunted Hill” (1958), com o magnífico ator Vincent Price, e que também foi refilmado em 1999 como “A Casa da Colina”. Juntamente com “A Casa Amaldiçoada”, do mesmo ano, uma espécie de refilmagem de “Desafio ao Além” (1963) e de “A Casa da Noite Eterna” (1973), eles formam um trio de filmes inspirados em mansões mal assombradas e que foram lançados recentemente nos cinemas.

Em “13 Fantasmas”, um milionário excêntrico, Cyrus Kriticos (F. Murray Abraham), supostamente morre e deixa como herança uma misteriosa mansão para seu único sobrinho, Arthur (Tony Shalhoub) e família formada pelos filhos Kathy (Shannon Elizabeth) e Bobby (Alec Roberts), que estavam falidos perdendo a casa num incêndio que também matou a mãe das crianças. A enorme casa está repleta de portas de vidro com inscrições cabalísticas e passagens secretas por todos os lados. Eles então acabam sendo aprisionados pela casa macabra, que ainda evidencia a existência de diversas entidades sobrenaturais habitantes do local e aprisionadas no porão, que conseguem sua libertação e passam a perseguir e assombrá-los. Para visualizar os fantasmas eles utilizam um óculos especial que permite ver suas aparências grotescas. A mansão acaba se revelando uma complexa máquina repleta de engrenagens e sistemas mecânicos cujo projeto é de autoria do próprio diabo e com sua movimentação feita através da energia dos mortos. Ajudados por um caça fantasmas responsável pela captura dos espíritos torturados, Rafkin (Matthew Lillard), e por uma suposta simpatizante pela liberdade dos fantasmas, Kalima (Embeth Davidtz), a família Kriticos tenta escapar dos espíritos malignos e sobreviver às armadilhas mortais da obscura casa maldita, e para isso eles precisam descobrir os segredos da mansão e vencer a batalha contra os demoníacos espectros do além.

Os destaques vão para a cena sangrenta da morte do jovem advogado do milionário Cyrus, literalmente cortado ao meio com precisão cirúrgica por uma parede de vidro, e pelas aparições dos diversos fantasmas, todos grotescos e ameaçadores. Como ponto negativo, não podia faltar no roteiro as piadas idiotas e mal colocadas, que os realizadores sempre insistem em inserir nas tramas de horror atuais, ficando dessa vez o papel ridículo para uma incompetente babá do garoto Bobby.

O diretor Steve Beck é estreante no ofício, já tendo trabalhado antes como profissional de efeitos visuais da poderosa “Industrial Light and Magic”. Como curiosidade, assinam a produção Joel Silver (Matrix) e o conhecido cineasta Robert Zemeckis (Náufrago).

“13 Fantasmas” é mais um filme de horror a retratar o ambiente maléfico do subgênero “casa assombrada”, que não traz grandes novidades, com os mesmos velhos clichês do estilo (mansão macabra, passagens secretas, fantasmas perversos, sustos fáceis, final feliz, etc.), porém numa abordagem auxiliada pela moderna tecnologia dos efeitos especiais que garante bons momentos de diversão para os apreciadores do tema. Assim como os filmes similares “A Casa da Colina” e “A Casa Amaldiçoada”, refilmagens de clássicos do passado, e ainda o excepcional “Os Outros” (2001), de Alejandro Amenábar, eles formam uma interessante iniciativa de revitalizar o cinema de horror das casas assombradas por fantasmas. Porém, ao contrário dos filmes antigos, que optavam pelo horror sugerido e nunca se via realmente o fantasma, as produções atuais fazem questão de um horror explícito (com exceção de “Os Outros”), com muito sangue e violência, mostrando os fantasmas detalhadamente, investindo em sustos e muito barulho, não se preocupando em povoar o imaginário do público com situações sugeridas. De qualquer forma, há espaço para todos os tipos de horrores e o mais importante é se divertir com as diferentes situações e abrangências do medo.
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