Sou feita de carne e osso,
dentro de mim jorram palavras
soltas sem sentido formado,
dominando meu ser, pra tomar forma
ter a silhueta da mulher interna que sou,
as vezes bela, em outras horas não,
quando ferida, fica fera,
corre mata a dentro para acalmar o espírito,
e não ferir o predador,
palavras dentro de mim salvadora
da pessoa que sou,
companheira na insônia,
na cama vazia sem nós dois,
me deixo por ti domar palavras,
necessárias pra minha lucidez.
Dianabarros/Sabaarianha |